Bandidos contrataram um sósia do padre Júlio Lancellotti, construíram um estúdio idêntico à sua residência e forjaram um vídeo pornográfico. , contratado pela revista Fórum para analisar as cenas que mostram o pároco se masturbando para um menor de idade.
“Diminuíram ao máximo a exposição do impostor no vídeo, para evitar quaisquer aspectos que possibilitassem identificar a fraude de forma simples”, justificou Gazziro, ao rechaçar a hipótese de montagem. A nova perícia, com mais de 300 páginas, descarta a validade do documento anterior, que via indícios de deepfake na gravação.
No primeiro laudo, Gazziro identificou supostas montagens. Ele analisou as mesmas cenas que agora diz serem verdadeiras, mas alega que o arquivo verificado anteriormente era outro.
O vídeo antigo circulou na internet em 2020. . Esse relatório foi usado pelo então deputado estadual Arthur do Val, que apresentou uma denúncia ao Ministério Público (MP). Oeste interpelou o órgão sobre o motivo do arquivamento do caso. Não houve resposta.
A mais recente denúncia segue nas mãos do MP, que ainda não se manifestou publicamente.
Laudo do Estadão e da Fórum – Padre Júlio Lancellotti (Atulizado) by Revista Oeste on Scribd
Em 20 de janeiro, Oeste publicou a primeira reportagem exclusiva sobre o caso. O texto se amparou em um laudo de 81 páginas dos peritos Reginaldo e Jacqueline Tirotti, contratados pela Folha de S.Paulo e pela Veja em outras ocasiões.
Perícias do gênero chegam a um veredito depois da verificação de distintos elementos: contorno facial, altura da calvície, inclinação do nariz, acessórios, mobílias. Tudo isso foi comparado com imagens do padre em outras situações. Por exemplo, em entrevistas a emissoras de televisão.
Ao constatarem todas as convergências e verificarem a ausência de vestígios de adulteração dos arquivos, Reginaldo e Jacqueline concluíram que Júlio Lancellotti é o homem que aparece nas imagens.
(Clique nas imagens para visualizá-las em tamanho real.)
A denúncia contra o padre chegou à Arquidiocese de São Paulo, , instituição máxima da Igreja Católica. . As outras três instituições ainda não se manifestaram.
Fonte: revistaoeste
