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STF marca julgamento sobre retorno de três magistrados ao TJMT para fevereiro no ‘Caso Maçonaria’

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Conteúdo/ODOC – O plenário do Supremo Tribunal () agendou para os dias 9 a 16 de fevereiro o retorno do julgamento que pode reintegrar o -presidente do de Mato Grosso, desembargador José Ferreira Leite e os juízes Marcelo Souza de Barros e Irênio Lima Fernandes aos quadros do Judiciário mato-grossense.

O julgamento foi colocado em pauta no dia 1° de dezembro, com previsão de término no dia 11, mas foi adiado após pedido de vista do ministro .

Os magistrados foram aposentados compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2010, por envolvimento no caso conhecido como “Escândalo da Maçonaria”.

O caso envolvia um desvio de 1,7 milhão dos cofres do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, através de verbas indenizatórias atrasadas, para uma cooperativa ligada à maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso.

O relator do processo, Nunes Marques, votou a favor do retorno dos magistrados. Ele entende que o caso dos três se assemelham aos dos outros seis que já conseguiram voltar ao TJMT por decisão do STF, já que houve o arquivamento do inquérito penal e do inquérito civil de improbidade administrativa contra eles.

O presidente STF, ministro Luiz Roberto Barroso, porém, abriu a divergência votou contra a reintegração de José Ferreira e Marcelo de Barros.

Para Barroso, o caso de José Ferreira e Marcelo Barros é diferente dos demais. Isso porque, segundo ele, os dois foram os principais responsáveis pelas irregularidades administrativas. Ele explicou que José Ferreira exercia o cargo de presidente do TJMT na época dos fatos e ordenou o pagamento das quantias. Já Marcelo Barros exercia do cargo de juiz auxiliar da presidência do Tribunal e deu parecer favorável aos pagamentos.

Conforme Barroso, os dois só foram absolvidos do processo criminal porque a conduta não se enquadrava no tipo penal do crime peculato. Além disso, segundo o presidente, eles também foram beneficiários dos pagamentos, sendo, respectivamente, o primeiro e o terceiro, entre todos os magistrados, que mais receberam tais verbas. Também eram, respectivamente, presidente e assessor jurídico da Associação Grande Oriente do Estado do Mato Grosso.

O presidente acompanhou o relator apenas pela reintegração do juiz Irênio Lima Fernandes, que é pai do ex-vereador João Emanuel. O placar está 3 a 2 pelo retorno de José Ferreira e Marcelo Barros. E 5 a 0 pelo retorno de Irênio.

Fonte: odocumento

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