Christinny dos Santos
Única News
Durante a greve dos garis, trabalhadores contratados pela empresa terceirizada LOCAR Saneamento Ambiental, os servidores da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) assumirão a coleta de lixo na Capital. A ação é uma tentativa de amenizar os impactos do acumulo de resíduos nos bairros da cidade.
O movimento paredista, que reivindica reajuste salarial e melhores condições de trabalho, teve início nessa segunda-feira (1º). Embora tenha sido declarada ilegal pelo desembargador Tarcísio Regis Valente, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região, o Sindilimp decidiu não respeitar a liminar e continuar com a paralisação, mesmo com a determinação de multa diária de R$ 100 mil.
A Prefeitura de Cuiabá informou que a operação de coleta de resíduos domésticos pelos servidores da Limpurb teve inicío nessa terça-feira (02). A ação, segundo a prefeitura, é “uma tentativa de amenizar os prejuízos causados pela greve dos profissionais de limpeza urbana”.
Greve
A greve foi deflagrada após reunião realizada no Ministério Público do Trabalho (MPT) no dia 26 de junho, com o Sindicato dos Empregados de Limpeza Urbana e Áreas Verdes do Estado de Mato Grosso (Sindilimp/MT) e Locar. O Sindilimp repassou a proposta feita pela empresa e ouviu os trabalhadores, que recusaram a oferta por ser a mesma feita em uma reunião 60 dias antes.
O Sindilimp pontuou ainda que nunca deixou de negociar as pautas trabalhistas, no entanto, os trabalhadores decidiram pela interrupção das negociações, uma vez que, a Locar tem protelado a resolução dos problemas apresentados, pois seu contrato com a Limpurb se encerra em 03 de dezembro.
Entre as reivindicações da classe estão reajuste salarial e melhores condições de trabalho. De acodo com um dos grevistas, identificado apenas como “Mosquito”, os trabalhadores tentam negociação há cerca de sete meses, mas a empresa se recusa a negociar e oferecer um reajuste “descente”.
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Fonte: unicanews
