O secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, disse que irá fazer cobrança pesada ao Consórcio Construtor BRT pelo atraso no cronograma do modal. Ele também reclamou do andamento de serviços em Cuiabá e Várzea Grande após as estimativas ficarem frustradas.
“Está fazendo um ano que eles começaram a obra, então vou cobrar deles tudo o que estava programado para nos entregarem em um ano: projeto, serviços, andamento”, afirmou.
O governador Mauro Mendes disse na semana passada que o andamento dos serviços está “insatisfatório”. Segundo ele, se for necessário, o contrato com o Consórcio Construtor BRT será interrompido para recolocar as estimativas no prazo.
Marcelo de Oliveira afirmou que o atraso em Cuiabá se deve também às diversas suspensões no canteiro de obra e aos recursos judiciais com questionamento da troca do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pelo BRT (Ônibus de Trânsito Rápido).
“Essa obra ficou um ano com aquele negócio de pode e não pode. Eu colocava gente para fazer o projeto, o amarelinho ia lá e dizia que não podia fazer projeto. Em abril do ano passado, o conselheiro Sérgio Ricardo notificou para iniciar a obra em Cuiabá. Mas eu tive que adentrar aos projetos, porque nem os projetos eu podia fazer”, afirmou.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) indeferiu um recurso da Procuradoria Geral do Município (PGM) para impedir o início da instalação do BRT. A decisão do conselheiro Sérgio Ricardo foi a última em uma série de derrotas da prefeitura na Justiça, incluindo tribunais federais.
Fonte: olivre.com.br