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O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que não existem razões para se preocupar com casos de febre maculosa em Mato Grosso. Figueiredo ponderou que os 60 casos suspeitos no Brasil são casos regionais de São Paulo e que dificilmente podem se espalhar para outros Estados. Além disso o secretário revelou que a pasta está preparando um boletim epidemiológico regional sobre dados da febre maculosa no Estado e com orientações.
“Eles estão fazendo um levantamento para que possamos fazer um diagnóstico melhor sobre a situação. Muito provavelmente na semana que vem teremos mais informações técnicas. Mas, ainda não existe motivo e nenhuma preocupação maior sobre isso. Mas, estamos acompanhando”, disse Gilberto em entrevista à imprensa.
Gilberto ressaltou que não enxerga a febre maculosa como uma ameaça citando estudos que mostram o baixo percentual de carrapatos hospedeiros da doença que chega a ser menos que 10%: “Não é um carrapato do boi, pode estar em qualquer lugar. Parece que o percentual dos carrapatos hospedeiros da bactéria então é um caso específico de uma região.
Os casos de febre maculosa voltaram a mídia após ser registrada uma crescente no número de casos suspeitos e confirmados da doença no interior de São Paulo. Neste ano, já foram confirmados 17 casos de febre maculosa no estado de São Paulo, com oito óbitos.
A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade.
A doença não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato estela. Por isso, para preveni-la, o ideal é evitar locais onde haja exposição a esses bichos ou adotar algumas medidas quando estiver visitando alguma dessas regiões silvestres, de mata, fazendas, trilhas ecológicas ou de vegetação alta.
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Fonte: unicanews
