Foto: Divulgação
Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá apontam um crescimento no número de infectados pelo coronavírus. No momento, a capital segue em nível moderado de incidência de Covid-19. Apesar disso, a situação atual é bem diferente se comparada aos anos de 2020 e 2021 em relação à letalidade da doença.
Desde 1º de janeiro de 2020 até 13 de dezembro de 2022, Cuiabá teve 147.240 casos confirmados e 3.724 óbitos. Se considerados os números do mesmo período em 2022, percebe-se uma queda abrupta, tanto no número de casos e principalmente nos óbitos: De 1º de Janeiro deste ano até a última terça-feira (13), a capital teve 31.387 casos confirmados e 153 óbitos.
A redução é reflexo das duas primeiras doses do imunizante contra o vírus, disponibilizadas inicialmente pelo Ministério da Saúde para completar o esquema vacinal. A vacinação em Cuiabá começou em janeiro de 2021 e, atualmente, mais de 93% da população acima de 18 anos da capital tomaram pelo menos 2 doses. Segundo a secretária-adjunta de Atenção Primária, Flavia Guimarães, a Covid-19 é mais uma doença com a qual a população mundial vai precisar aprender a conviver.
“Quando a Covid surgiu, no final de 2019 e depois se espalhou pro resto do mundo em 2020, pouco se sabia sobre o vírus. Durante estes três anos, aprendemos muito sobre a Covid, inclusive que a vacina não evita o contágio, mas ela impede que a doença se agrave, na maior parte dos casos. E foi graças à vacina que hoje, mesmo passando por uma nova alta nos casos, o número de óbitos é baixo”, explicou.
Em relação ao retorno do uso de máscaras, Flavia acredita que ela deve ser priorizada em locais fechados, com pouca ventilação e também para pessoas com comorbidades, gestantes, não vacinados e pessoas com sintomas da doença.
“A Secretaria está fazendo o monitoramento constante dos casos de Covid em Cuiabá. Constatamos sim um aumento substancial no número de infectados, mas nada comparado aos momentos mais críticos da pandemia. Por isso, a máscara deve ser usada por pessoas que estejam com sintomas e por aquelas que queiram usar para se proteger. Não vejo necessidade de voltarmos com a obrigatoriedade, porque agora a Covid faz parte do nosso cotidiano. A nossa recomendação é que a população intensifique os cuidados básicos, com a lavagem frequente das mãos, preferencialmente com água e sabão ou álcool 70%, evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença, enfim, aqueles cuidados que todos nós já sabemos”, concluiu.
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Fonte: unicanews
