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“Precisamos fazer o que é urgente”, diz Maysa Leão sobre caos na saúde de Cuiabá

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A vereadora Maysa Leão (Republicanos) se posicionou contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e comentou a morte de uma criança de 1 ano e 11 meses, por falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Ele foi encaminhado para o hospital após se afogar em uma caixa d’água.

“O HMC é um hospital com uma estrutura incrível, só que o médico não tinha uma UTI para atender essa criança. Se eu fosse essa mãe, eu nunca mais ia dormir, sabendo que meu filho não teve a oportunidade de ter uma UTI para socorrê-lo. Precisamos fazer o que é urgente. O caos na saúde de Cuiabá é pauta que está judicializada, tem sido defendida no e discutida pelo Tribunal de Justiça”, ressaltou a vereadora, durante a sessão desta quinta-feira (02), na Câmara de Vereadores.

Na segunda-feira (27/02), a parlamentar esteve na unidade para uma fiscalização, depois de ter recebido várias denúncias de profissionais de saúde e munícipes. Foram identificadas várias irregularidades, como a falta de medicamentos, leitos de UTI infantil equipadas, mas que não estavam recebendo pacientes.

As denúncias serão encaminhadas para o Ministério Público Estadual (MPE), para que sejam anexadas ao processo de intervenção do Estado em andamento no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Ela também acompanhou nesta quarta-feira (01), a primeira oitiva da Comissão criada para investigar a Intervenção do governo do Estado na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. A vereadora defendeu em plenário a convocação do secretário de saúde do município para explicar a real situação da saúde para os vereadores.

“A vinda de um secretário para esta Casa, para debater, para falar que está sendo construído um plano de ação, significa que nós não somos apenas parlamentares figurativos.O da comissão de saúde da Casa argumentou que o secretário pediu um prazo de 30 dias para vir até o parlamento. Mais 30 dias para a Larissa, que perdeu seu filho de 1 ano e 11 meses, mais 30 dias de UTI fechada, é muito tempo. Já se foram seis anos de gestão Emanuel Pinheiro e chegamos ao fundo do na saúde. É muito triste esse resultado e fico muito decepcionada”, concluiu.

Deputada repudiou CPI

Sobre o assunto, a deputada Janaina Riva (MDB), também fez duras críticas a gestão municipal e classificou a CPI como “bizarra”.

“Vocês já pensaram em uma CPI bizarra para não mostrar os rombos na saúde de Cuiabá? Isso é ‘ de fumaça’ e eu só posso parabenizar o Ministério Público por agir para tentar impedir isso. (…) eu recebi uma denúncia muito grave, muito séria, sobre uma criança que ficou a tarde toda na porta do HMC sem que tivesse atendimento. A UTI Pediátrica lá está vazia por falta de pagamento de médicos, então não tinha médico lá para atender e essa criança veio a óbito por omissão de socorro. Tudo isso, graças ao desastre na gestão da saúde pública de Cuiabá”, pontuou a parlamentar em suas redes sociais.

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Fonte: unicanews

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