Em Bandeirantes (MS), o produtor rural Gilberto Oliveira, possui uma fábrica de doces derivados de leite. Após a entrada da Assistência Técnica e Gerencial do Senar-MS, conta que passou a administrar melhor e realizar o controle gerencial da propriedade. Esse foi o tema do #TransformandoVidas exibido no dia 24 de fevereiro.
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“Hoje eu anoto a produção, os gastos, o lucro, faz o balanço certinho no final do mês. A gente aprendeu a administrar a fábrica não envolvendo ela no sítio, separou as duas coisas”, explica Oliveira. Além disso, o produtor destaca que é responsável por todas as etapas de fabricação, até mesmo da matéria-prima que vem do próprio sítio. “Eu produzo o leite, trago aqui para agroindústria e aqui a gente começa a produção do doce”.
De acordo com as informações da CNA, a fábrica de doces já estava em processo de formalização. E após a entrada da Assistência Técnica e Gerencial do serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar-MS), a propriedade adquiriu o SIM (Selo de Inspeção Municipal) na cidade de Bandeirantes.
“Agora que estamos deixando ela legalizada, porque aí sim você pega um preço melhor e tem mais venda, né? Isso aí sem uma ajuda do Senar-MS e desses outros órgãos para deixar tudo legal, dentro das normas, a gente não ia conseguir”, detalha.
Técnica oferecida pelo Senar-MS
Foto: Freepik
A técnica de campo do Senar-MS, Lidia Novais, afirma que após a estruturação da parte Técnica e Gerencial, a meta é buscar outros selos de normatização para alcançar novos mercados.
“Oportunidade do produtor sair da informalidade” — Gilberto Oliveira
“Essa formalização que acontece aqui na agroindústria nos dá a oportunidade do produtor sair da informalidade, como um produto que não tem uma característica legal, e passa a ser um produto formalizado onde todos os critérios da legislação são atendidos”, destaca Oliveira.
O produtor ainda afirma que com o atendimento da ATeG aumentou os lucros da atividade. “Basicamente o doce mudou tudo. Hoje ele está dando uma renda de cinco vezes mais do que eu produzia antigamente”, finaliza o produtor.
Fonte: canalrural
