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Mutirão de cirurgias é realizado pelo Governo de Mato Grosso no Pronto Socorro de Cuiabá

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O Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá começa, neste sábado (20), um mutirão de cirurgias no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). A previsão é realizar cerca de 100 cirurgias nos dois próximos fins de semana, além das 130 semanais que já constam no cronograma.

Na unidade, estão sendo feitas cirurgias eletivas de retirada de vesícula, de hérnia, histerectomia, vasectomia e laqueadura.

O mutirão faz parte da força-tarefa que zerou os procedimentos solicitados em 2014 e retirou 10.025 pacientes da lista de espera com a realização de cirurgias e exclusão do sistema de regulação municipal. Parte desses pacientes foram excluídos da lista porque já tinham feito o procedimento fora da rede municipal ou foram a óbito.

Em 60 dias de intervenção, foram realizados 4.664 procedimentos cirúrgicos eletivos e de urgência na rede municipal de saúde.

Essas cirurgias foram feitas no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), Hospital São Benedito e HPSMC e nos filantrópicos contratualizados com o município – Hospital Santa Helena, Hospital Geral Universitário e Hospital Universitário Júlio Muller.

“Estamos nos empenhando para dobrar o número de cirurgias no antigo Pronto Socorro e ampliar o número de leitos, com a reabertura de vagas ociosas nessa unidade e no São Benedito para melhorar ainda mais o atendimento à população de Cuiabá”, afirma a interventora na Saúde em Cuiabá, Danielle Carmona.

A equipe de intervenção que atua na Central de Regulação do município está entrando em contato com os pacientes que esperavam procedimento para o agendamento. A orientação é que os pacientes que estão aguardando cirurgias na rede pública mantenham os dados cadastrais atualizados para facilitar o contato.

“Nos deparamos com muitos pacientes com dados desatualizados, porque já mudaram de telefone desde que entraram na lista de cirurgia, devido ao tempo que já estavam no aguardo e isso dificulta o agendamento do procedimento e prejudica a celeridade no processo. Por isso, pedimos que essas pessoas procurem uma unidade de saúde para fazer essa atualização”, explica a cointerventora Deisi Bocalon Maia, que ocupa o cargo de secretária adjunta de Atenção Hospitalar e Complexo Regulador da Secretaria Municipal de Saúde.

No início da Intervenção foram identificados mais de 110 mil pacientes aguardando cirurgia.

 

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Fonte: unicanews

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