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Militarização de escola Adalgisa de Barros é rejeitada por comunidade

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A comunidade da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, decidiu, por aclamação, recusar a proposta de militarização da unidade. Uma audiência pública ocorreu nesta segunda-feira (23) para votar sobre a transformação em escola militar. Mesmo proibindo o voto para alunos menores de idade, a proposta não passou pela comunidade escolar.

O tenente que apresentaria o modelo da militarização sequer conseguiu falar. O responsável por conduzir a audiência, então convocou votação por aclamação. O resultado foi a maioria absoluta contra a militarização.

Em dezembro, um processo de estudo técnico foi apresentado pela Seduc para transformar a escola em gestão militar. Na ocasião houve uma confusão no local. Na ocasião professores e alunos foram até à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), pedindo o apoio dos deputados estaduais para que não ocorra o processo de militarização da instituição de ensino. Membros da comunidade acadêmica escolar afirmam que foi desrespeitada a lei estadual que trata sobre o tema. 

Na nova audiência, nesta segunda-feira (23), houve um princípio de confusa. “É com perplexidade que tomei conhecimento dos fatos lamentáveis ocorridos durante audiência pública na Escola Adalgisa de Barros”, afirmou o comandante-geral da Polícia Militar, Alexandre Corrêa Mendes.

Em nota Mendes disse que o que era para ser um espaço de diálogo propositivo e fecundo tornou-se uma arena de desrespeito. “Perde sobretudo a comunidade. Perde ainda pretensos professores que deram prova flagrante daquilo que não possuem: educação. É isso o que tem a oferecer a nossos jovens?”.

A PM destacou que repudia “o tratamento desses tristes personagens que aviltaram profissionais da segurança pública que estavam presentes para servir. Informa que todas as medidas legais serão acionadas contra esses atores que, sob pretexto de educar, com suas atitudes ontem, mais corrompem que educam”.

A nota ressalta que o que aconteceu na Escola Adalgisa reflete “o quão somos necessários ali, como ainda em certos contextos escolares onde impera a ideologia. Reflete que a maturidade democrática tão prezada e alardeada nem de longe é praticada no convívio com o diferente”.

O comandante externou a solidariedade e respeito ao Ten Cel PM Wellington Prado, atualmente lotado na SEDUC, que, a despeito das agressões de uma militante radical, portou-se digna e serenamente, preservando o autocontrole que tão bem nos caracteriza.

“Certos de que atitudes como as observadas por parte de pontuais professores não caracteriza o todo que é digno da nossa consideração, tampouco que a vontade da comunidade foi ontem respeitada é que seguimos no ideal de transformar Mato Grosso através da educação de qualidade”, complementa nota.

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Fonte: unicanews

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