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Estudo aponta para graves consequências da pandemia na colocação de jovens no mercado de trabalho.

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Com o de observar o impacto da pandemia no mercado de trabalho dos jovens brasileiros, pesquisadores da Faculdade de Economia (FE), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), desenvolveram um trabalho de revisão documental que revelou as preocupantes consequências da precarização do trabalho para essa parcela da população. 

O estudo será o único representante de Mato Grosso no Encontro Nacional de Economia Política (SEP), em junho. Desenvolvida pelo estudante Guilherme Candido da Silva Vasconcelos, orientado pela professora Leonela Guimarães, a pesquisa “O impacto da pandemia no mercado de trabalho dos jovens brasileiros” apresentou uma revisão documental que evidencia os problemas mais evidentes para os jovens neste contexto.

“Entre os dados alarmantes revelados pelo estudo está o fato de que, dos 14 milhões de desempregados no quarto trimestre de , 70% eram jovens na faixa etária de 14 a 24 anos, de acordo com dados da PNAD 2020. Essa estatística reflete a alta desocupação enfrentada pelos jovens brasileiros durante a pandemia, o que pode ter efeitos duradouros em suas vidas profissionais e financeiras”, afirmou Guilherme

Aumento do número de jovens fora da escola e do mercado

Além disso, o estudo também aponta para um aumento significativo de jovens que não estudam nem trabalham.  “A precarização do trabalho também foi identificada como um dos impactos mais relevantes da pandemia, com a diminuição de oportunidades de trabalho formal e a crescente adesão a trabalhos informais e precários, sem garantias trabalhistas e segurança financeira”, completou.

Para o pesquisador, a participação no Encontro Nacional de Economia Política também representa uma oportunidade de aperfeiçoamento das ideias desenvolvidas no trabalho, uma vez que possibilitará a apresentação e discussão dos resultados com outros pesquisadores renomados da área. 

A Sociedade de Economia Política, que promove o evento, é uma associação sem fins econômicos que busca garantir um espaço ampliado de discussão para correntes teóricas e áreas de trabalho que entendem a economia como uma ciência social, com foco na crítica ao mainstream da Economia. A SEP também articula-se com instituições nacionais e internacionais diversas, promovendo a troca de conhecimentos e debates enriquecedores para o desenvolvimento da área.

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Fonte: unicanews

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