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Empresária tem tornozeleira removida e recupera passaporte e CAC em decisão judicial

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Conteúdo/ODOC – A Justiça revogou todas as medidas cautelares impostas a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, entre elas a retirada da tornozeleira eletrônica e reestabelecimento do e certificado de  Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).  A decisão é do juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de á, e foi divulgada nesta sexta-feira (23).

Maria Angélica ficou presa durante 30 dias na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, acusada de ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, no ano passado, na Capital. Ela foi solta no dia 19 de janeira.

Na mesma decisão, o magistrado ainda determinou a restituição dos bens apreendidos com a empresária, entre eles, uma arma de fogo e diversas munições.

O juiz citou que a “acusada não foi denunciada, aliás, sequer foi indiciada, de modo que, pelo menos até este momento, é possível concluir que as suspeitas iniciais que pesavam contra ela, não foram comprovadas”.

“Desta forma, muito embora não se descarte a possibilidade do surgimento de novos elementos probatórios, fato é que não me parece razoável que a investigada permaneça com a sua liberdade restringida, enquanto aguarda que Poder Público obtenha elementos probatórios que possibilitem o seu indiciamento e eventual denunciação, permanecendo com diversos direitos tolhidos, além de estar submetida a utilização de tornozeleira eletrônica que inquestionavelmente possui um grande efeito estigmatizante aos portadores”, escreveu.

“Ainda mais se tratando de uma mulher e empresária, que foi fortemente atacada pela opinião pública ao ser relacionada a um crime de grande clamor social e, o que sem sombra de dúvidas, já lhe causou danos irreversíveis a sua imagem”,  acrescentou.

O crime

O assassinato ocorreu no dia 5 de dezembro do ano passado, quando o advogado deixava o escritório Zampieri & Campos, do qual era sócio, no bairro Bosque da Saúde.

Respondem pelo crime o coronel da reserva do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, o instrutor de tiro Hedilerson Martins Barbosa e o pedreiro Antônio Gomes da Silva. O trio está .

Caçadini é acusado de ter financiado o crime. Já Hedilerson é suspeito de ter intermediado o assassinato. Antônio é acusado de ser o executor.

Na semana passada, a  Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) pediu à Justiça a temporária de dois novos investigados por envolvimento no assassinato.

Conforme informações divulgadas pela imprensa, mas ainda não confirmadas pela Polícia Civil, a dupla seria um casal de fazendeiros.

As investigações apontam que o assassinato foi mandado devido a uma antiga disputa familiar por terras na qual Zampieri estava envolvido.

Fonte: odocumento

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