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Desigualdade de gênero: mulheres ocupam 1/3 das vagas de emprego e ganham 38% a menos que homens

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Christinny dos Santos

Única News

As mulheres ocupam apenas 35,34% das vagas de emprego, isto é, cerca de 1 a cada três, que disponíveis em Mato Grosso. Além disso, conforme o 2º Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, do ministério das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE), as trabalhadoras ganham 38,2% menos que os 153.164 homens empregados no estado.

O relatório considerou 840 estabelecimentos que possuem cem ou mais empregados e preencheram a declaração de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2023. Entre os indicadores considerados no levantamento está o incentivo a contratação de mulheres, neste quesito, Mato Grosso figura como terceiro pior estado do país.

Juntos, os 840 estabelecimentos somam 236.902 colaboradores, homens e mulheres. A remuneração média é de pouco mais de R$ 3,4 mil, mas a média do salário contratual é de R$ 2 mil.

Enquanto as mulheres têm uma remuneração média de R$ 2.750,76, os homens ganham R$ 3.804,90.

No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, embora sejam maioria no mercado de trabalho mato-grossense, recebem cerca de 28% a menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 2.509,70, a da não negra é de R$ 3.558,92. No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 3.891,02 e os não negros, R$ 4.324,21.

O relatório registrou ainda que 55,2% das empresas possuem planos de cargos e salários, mas só 34,1% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência. O estado figura ainda como terceiro pior em adesão de políticas de apoio à contratação de mulheres, com apenas 27%, e continua na mesma colocação no ranking quando se trata de incentivos para contratação de mulheres negras (17,1%).

Poucas empresas ainda adotam políticas como licença maternidade/paternidade estendida (19,4%) e auxílio-creche (13,5%).

Embora a média salarial e o número de empresas que adotam tais políticas de incentivo tenha aumentado, ainda que pouco, a diferença de remuneração entre homens e mulheres também subiu se comparado ao 1º Relatório de Transparência Salarial.

Conforme a Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal, a diferença entre remunerações divulgadas no relatório de março deste ano foi de 31,4%. Isto é, um aumento percentual de 6,92.

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Fonte: unicanews

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