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Descubra a maneira mais eficaz de evitar a forma grave da doença: a vacina, alerta Figueiredo

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(Foto: Reprodução)

gilberto figueiredo

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) alerta a população para a importância da vacinação contra a ; dados recentes apontam para baixa cobertura vacinal do imunizante. De acordo com o levantamento realizado pela SES, a taxa de cobertura da vacina bivalente está em 8,16% em Mato Grosso, o que aponta para a necessidade de a população se imunizar e prevenir as formas graves da doença.

“Quando o número de casos começa a aumentar a população fica em alerta, mas eu gostaria que a população se preocupasse mesmo é com a cobertura vacinal, pois a vacina ainda é a única medida eficaz para evitar a forma grave da -19. Para alguns grupos de riscos e faixa etária, já está comprovado que o imunizante precisa ser reaplicado a cada seis meses. À medida que analisamos entre a primeira e a quarta dose, vemos a taxa de cobertura diminuir e isso coloca a população em risco”, alerta o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Conforme o Painel Epidemiológico da Covid-19, de 01 a 31 de janeiro de 2024, Mato Grosso registrou 4.718 casos da Covid-19 e nove óbitos em razão da doença. Em 2023, neste mesmo período, foram registrados 7.097 casos e 36 óbitos, números que apresentam uma queda de 66% entre os casos confirmados e de 25% entre as mortes por coronavírus.

Apesar da diminuição dos casos e óbitos em relação a janeiro de 2023, a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moras, explica a necessidade de manter o cartão de vacina atualizado contra o coronavírus.

“Estamos falando de uma doença imunoprevenível, ou seja, ela pode ser controlada, mas para isso é imprescindível a vacinação. Não podemos baixar a guarda para esse írus que já ceifou muitas vidas. Por isso, quem ainda não completou o esquema vacinal deve procurar uma unidade de saúde mais próxima para se imunizar”, orienta Alessandra.

Esquema vacinal

O Ministério da Saúde incluiu a vacina contra Covid-19 no Nacional de Vacinação. Conforme preconizado pelo Governo Federal, devem receber uma dose da vacina bivalente a cada seis meses as pessoas de 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas que receberam uma última dose da vacina monovalente ou bivalente há mais de seis meses, independentemente do número e tipo de dose já realizada.

A dose anual da bivalente deve ser aplicada nas pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade maiores que 18 anos, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua.

O imunizante também foi incluído no Calendário de Vacinação . A recomendação é aplicar uma vacina específica da fabricante Pfizer em crianças com idade a partir de seis meses e menores de 5 anos.

Todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira. Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19, nesse momento, não precisam de doses adicionais.

“Esse novo calendário vacinal visa atender o público mais vulnerável em razão da idade e outras condições de imunidade, visto que essas pessoas têm uma perda dos anticorpos produzidos pela vacinação mais rápida do que nas demais pessoas, por isso a necessidade de novas doses”, explica Alessandra.

A superintendente esclarece ainda que as pessoas que não fazem parte de nenhum prioritário e que não tenham sido vacinadas anteriormente sem nenhuma dose prévia deve procurar um posto de saúde para iniciar o esquema vacinal com o imunizante monovalente. Já quem tomou pelo menos uma dose, mas não completou o esquema, pode procurar a unidade de saúde para tomar a vacina bivalente.

Ação do estado

Os municípios são os responsáveis pela aplicação dos imunizantes e pelo desenvolvimento das estratégias de vacinação para alcançar o público-alvo estipulado pelo Governo Federal. Com o de incentivar as gestões municipais a atingirem as metas de vacinação estabelecidas pelo Ministério da Saúde, a SES investe o total de R$ 65 milhões no programa Imuniza Mais MT, que visa estruturar a Atenção Básica e premiar os municípios que alcançarem entre 90% a 100% de cobertura vacinal contra a Covid-19, Influenza e outras doenças. 

O programa também disponibiliza duas Unidades Móveis de Vacinação da SES para auxiliar as cidades na vacinação da população. Juntos, os veículos possibilitaram a aplicação de 46.711 vacinas diversas e 25.112 atendimentos desde que começaram a percorrer o estado, no início do programa Imuniza Mais MT, em julho de 2021 até dezembro de 2023. Nesse período, foram visitados 74 municípios do interior.

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Fonte: unicanews

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