A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou no último sábado (27) um evento em alusão ao Janeiro Roxo, para combater a hanseníase e orientar pacientes sobre tratamento e cura da doença.
Em 2023, foram detectados 480 novos casos da doença. Apenas em janeiro de 2024, já foram notificados 70 pacientes acometidos pela doença na capital. Ou seja, o número de casos apenas em janeiro corresponde a 15% de todo o acumulado no ano passado.
No dia 28 de janeiro é comemorado o dia mundial de combate à hanseníase. Segundo a responsável técnica pelo combate à doença no município, Yasmim Mendes Teixeira, o objetivo do Dia D contra a Hanseníase foi realizar exames, consultas e avaliação médica para combater a doença.
“A hanseníase é uma doença de evolução lenta e silenciosa, os sinais e sintomas podem aparecer de 2 a 10 anos. Sendo Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhadas, com perda de sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil e também dores e formigamentos nos braços e pernas.”, explicou Yasmim.
O evento do Janeiro Roxo ocorreu nas seguintes unidades básicas de saúde, das 8h às 16h: Jardim União e Florianópolis, CPA III, Nico Baracat, Dr. fábio, Jardim Fortaleza e Santa Laura, Lixeira e Baú, Parque Cuiabá e Pedra 90 I, II e III.
“O que recomendamos é que ao primeiro sinal e sintoma procure uma unidade básica de saúde para os profissionais fazerem a avaliação e ser iniciado o tratamento precoce, que a depender da forma clínica pode ser de 6 a 12 meses, em que o paciente toma doses supervisionadas mensalmente na unidade de saúde e o restante pode tomar diariamente em casa”, explica Yasmim.
O tratamento da hanseníase é 100% gratuito pelo Sistema Único de Saúde (sus). A hanseníase é uma doença transmitida pela via respiratória, e se dá pelo contato íntimo e prolongado com o portador da doença sem tratamento. A cura ocorre após o final do tratamento, sendo de 6 ou 12 meses a depender da forma clínica da doença.
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Fonte: unicanews