A tradicional e centenária Festa de São Benedito deu início às suas festividades desde o último final de semana com a lavagem das Escadarias da Igreja São Benedito, em Cuiabá. E para esta semana o calendário da festividade está recheado.
Nesta quinta-feira (29) será realizada a missa que marca o primeiro Dia do Tríduo. Na sexta-feira (30), o segundo dia e no sábado (1), o terceiro Dia do Tríduo, sempre às 5h. Em seguida, será realizado o famoso “Tchá cô Bolo cuiabano” no espaço externo da igreja. À noite, sempre às 18h, será realizada a festança com comidas típicas e bandas regionais.
A missa de encerramento ocorrerá neste domingo, 2 de julho, às 5h, após o Chá com Bolo, para celebrar o santo que é testemunho de tantos milagres e que traz, além da religiosidade, a cultura e a ancestralidade de um povo. A festa tem suas origens na descoberta de ouro nas lavras de Miguel Sutil, povoando às margens do Córrego da Prainha, nas proximidades onde foi construída a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a capela de São Benedito, na Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. A partir das 11h30, haverá um almoço com comidas típicas. Às 17h, ocorrerá a Procissão e, às 18h, a festa continuará com comidas típicas e banda.
A festa de São Benedito é uma realização da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Mitra Arquidiocesana de Cuiabá, Instituto INCA-Inclusão, Cidadania e Ação, por meio de emenda parlamentar dos deputados estaduais Wilson Santos e Max Russi, via Secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico – SEDEC/MT no segmento do Turismo, e de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). Conta com o apoio institucional da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Prefeitura Municipal de Cuiabá e empresas.
“Tenho orgulho de estar, por mais um ano, à frente da pasta da Cultura e fazer parte desse momento tão rico da nossa história cuiabana. Somos um povo de muita fé e tradição religiosa”, disse o secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Aluízio Leite.
Tradição – Em Cuiabá, a Festa de São Benedito é tricentenária e nasceu com os excluídos negros, pobres e não alfabetizados, que não desfrutavam de nenhuma representatividade social. Com o passar do tempo, foram estabelecidas alianças e a festa passou a contar com a atuante participação da elite cuiabana, que assumiu, financeiramente, sua realização, trazendo os membros mais ilustres para desempenhar os papéis de reis, rainhas e demais festeiros. Os valores arrecadados são revertidos para ações sociais mantidas pela Paróquia.
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Fonte: unicanews
