Conteúdo/ODOC – A Justiça de Mato Grosso condenou seis integrantes do comando vermelho pelos crimes de organização criminosa e “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores.
A decisão é assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada no Diário de Justiça desta sexta-feira (9).
Os seis foram alvos da operação Mandatário, deflagrada em janeiro de 2022, contra o núcleo de contabilidade da facção.
Além da pena, o magistrado determinou o perdimento, em favor do Estado, de diversos bens apreendidos com os criminosos durante a operação, entre eles, casas e apartamentos em Cuiabá e Várzea Grande, carros, lanchas e jet-ski . Também foi declarado o perdimento de R$ 537 mil em dinheiro.
Apontando como um dos principais líderes do Comando Vermelho, Jonas Souza Gonçalves Junior, vulgo “Batman”, foi condenado a 13 anos e 10 meses de prisão.
O braço-direito dele, Filipe Antônio Bruschi, foi sentenciado a 11 anos e um mês de prisão.
Também foram condenados Janderson Gonçalves da Costa, Benedito Max Garcia, Mayara Bruno Soares e Anderson dos Anjos Teixeira. Já Luelson Leandro Curvo foi inocentado.
Mayara e Bruno poderão responder em liberdades. Os demais seguem presos.
A operação
Conforme a Polícia Federal, a modalidade usada para a lavagem de dinheiro foi o emprego de mão de obra terceirizada, ou seja, os alvos da operação eram profissionais específicos, ligados à facção, especialistas em desenvolver técnicas de lavagem de dinheiro.
que a facção criminosa Comando Vermelho adquiria imóveis e veículos de luxo para realizar lavagem de dinheiro.
Outra modalidade utilizada pela organização para a lavagem do dinheiro era a locação e compra e venda de veículos. Esses bens eram adquiridos em nome de terceiros.
fonte: odocumento