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Aumento de casos de dengue em MT: Cuiabá e Rondonópolis lideram!

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Mato Grosso registrou uma diminuição de cerca de 20% nos casos de dengue nos 11 primeiros meses de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado. Mas, a dengue ainda é uma preocupação no Estado, pois algumas cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, a 218 km da Capital, os casos deste ano ultrapassam os de 2022.

Sobre isso, ouça o que explica o jornalista Aldair Santos, da Rádio Centro América FM 🎧:

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Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis são as cidades que registraram mais aumentos de casos de dengue nos 11 primeiros meses do ano em MT. (Foto: Ilustrativa)

Dengue em MT

Nos 11 primeiros meses deste ano, o Estado registrou 27.105 casos de dengue, contra 34.071 no mesmo período do ano passado, segundo o boletim divulgado pela SES-MT.

Sobre os casos notificados em relação à dengue, foram 55.523 no ano passado e 44.612 neste ano, ainda de acordo com o boletim.

Em Cuiabá, o número de casos saltou de 766 para 1.323 no período analisado. Já em Várzea Grande, região metropolitana, o aumento foi de 240 casos para 833, enquanto em Rondonópolis, os registros subiram de 272 para 2.351.

Rondonópolis registrou mais de 2 mil casos de dengue de janeiro a outubro deste ano. (Foto: SES-MT/Ilustrativa)
Rondonópolis registrou mais de 2 mil casos de dengue de janeiro a novembro deste ano. (Foto: SES-MT/Ilustrativa)

Quanto às mortes causadas pelo mosquito Aedes Aegypti – mosquito transmissor da dengue – foram 19 registros no ano passado e 21 casos fatais nos 11 primeiros meses de 2023.

Dos 142 municípios de Mato Grosso, 99 estão classificados como sendo de alto risco para ocorrências de dengue, dentre eles, Rondonópolis.

Alerta aos cidadãos

Vale lembrar que cerca de 74% das larvas do mosquito são encontradas próximas às residências e no entorno das casas, principalmente em períodos chuvosos. No período de vida, o mosquito pode picar até 300 pessoas, ampliando os casos da doença.

O calor seguido de chuva é o cenário ideal para proliferação, já que o inseto precisa de água para pôr seus ovos e se multiplicar. Por isso, tudo o que pode acumular água tem que ser eliminado lixo, garrafas, pneus, tudo!

pandemia e a dengue
Mais de 70% das larvas do mosquito transmissor da dengue são encontradas próximas às residências e no entorno das casas. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Assim, o cuidado de cada cidadão é de extrema importância para diminuir os casos, fazendo a limpeza das calhas do imóvel, dos terrenos, evitar o descarte irregular de lixo e recipientes que juntem água com potencial de se tornar criadouros do mosquito.

Morte por dengue na cidade

Em março deste ano, uma criança de nove anos morreu por dengue hemorrágica após ter dado entrada em uma unidade de pronto atendimento infantil de Rondonópolis.

Ela estava internada há cerca de três dias e precisou ser transferida para uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da rede municipal da cidade um dia antes de falecer.

Segundo a Secretaria, a criança recebeu todos os cuidados necessários na UTI mas acabou não resistindo e morrendo um dia depois.

Fonte: primeirapagina

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