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Venezuela é excluída do grupo Brics em decisão impactante

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A Venezuela ficou de fora da lista de países que terão suas candidaturas ao Brics analisadas. O não apoiou a inclusão da ditadura bolivariana.

A cúpula do Brics ocorre na Rússia de 22 a 24 de outubro. A delegação brasileira tem a orientação de rejeitar novos membros, depois da recente expansão do bloco. No início do ano, cinco países passaram a ser integrantes plenos do grupo: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

A decisão representa uma mudança na posição de Lula em relação à Venezuela. No ano passado, durante visita do ditador Nicolás Maduro ao Brasil, Lula havia expressado apoio à entrada dos venezuelanos no bloco.

Na cúpula do Brics, que ocorre na cidade russa de Kazan, a rejeição à entrada da Venezuela ocorreu em meio à ausência do Lula. O presidente brasileiro desistiu da viagem depois de , em decorrência de acidente doméstico, no Palácio da Alvorada. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lidera a comitiva brasileira na Rússia.

No entanto, a recusa de Maduro em enviar documentos para comprovar a legitimidade de sua reeleição deteriorou as relações entre os dois países. Os Estados Unidos, a União Europeia, a Argentina e o Chile não reconhecem a vitória do ditador.

Apesar de, institucionalmente, o governo brasileiro solicitar a apresentação das atas que confirmariam o resultado eleitoral venezuelano, o Partido dos Trabalhadores, legenda do qual Lula faz parte, .

Ex-presidente da Colômbia:'Lula abriu as portas para Maduro, mas foi enganado'
O Presidente Lula E O Ditador Nicolás Maduro, Durante Visita Do Venezuelano Ao Brasil | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Assim como Venezuela, Nicarágua fica de fora do Brics

Em relação à Nicarágua, o veto foi motivado pelo rompimento das relações diplomáticas com o governo de , ocorrido em agosto. Apesar de sua exclusão, a Venezuela buscava apoio para sua adesão ao Brics, contando com o suporte de países como China e Rússia.

Uma lista com 12 países circula em Kazan. Estes países — incluindo Belarus, Bolívia, e Indonésia — precisam ser aprovados por todos os membros do Brics.

Atualmente, os membros do Brics representam 37% da economia global. sugerem que o grupo pode superar o nos próximos anos, impulsionado pelas economias da China e da Índia.

Venezuela: Celso Amorim sugere a Lula novas eleições presidenciais
Celso Amorim é especial da Presidência da República | Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

De acordo com o portal g1, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, teria se posicionado contra a adesão da Venezuela ao bloco. Conforme o site, ele teria dito que alguns países “contribuiriam” menos para grupo. Em contrapartida, citou que a Turquia, por estar no Oriente Médio, poderia se tornar um parceiro estratégico, até pensando na resolução dos conflitos na região.

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Fonte: revistaoeste

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