Um Tribunal de Apelações em Washington, nos Estados Unidos (EUA), negou a imunidade presidencial ao ex-presidente Donald Trump na terça-feira 6. Ele é acusado de tentar fraudar as eleições de 2020.
A defesa de Trump pediu à Justiça imunidade presidencial ao alegar que, como Trump era presidente à época, teria direito a proteções legais, como o de não ser processado criminalmente.
À época, Trump tentou reverter o resultado das eleições, que resultaram na vitória de Joe Biden, atual presidente do país. Depois da divulgação dos resultados, Trump insistiu em que houve fraude, e ele era o real vencedor.
“Não podemos aceitar que o cargo da Presidência coloque os seus antigos ocupantes acima da lei para sempre”, responderam três juízes do Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito do Distrito de Columbia. Confira a íntegra em inglês:
De acordo com os juízes, “qualquer imunidade executiva que possa tê-lo protegido [Trump] enquanto ele servia como presidente não o protege mais contra essa acusação.”
O canal de televisão norte-americano diz que o ex-presidente deve entrar com recurso contra a decisão. Mas não se sabe se apelação será feita no Sistema Judiciário de Washington ou na Suprema Corte.
Mesmo sob acusações, Trump lidera pesquisas sobre eleições
O ex-presidente dos EUA e um dos principais concorrentes à Casa Branca conquistou sua maior liderança sobre o atual chefe do governo norte-americano, Joe Biden, conforme 16 pesquisas realizadas pelo canal local NBC.
De acordo com o , Trump tem 47% das intenções de voto — contra 42% de Biden. Isso representa uma vantagem do republicano de cinco pontos porcentuais.
, antecessor de Biden, disputa a indicação do seu partido para ser o oponente do atual presidente no pleito eleitoral, em novembro deste ano.
Estêvão Júnior é estagiário da Revista em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli
Fonte: revistaoeste