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Tragédia do Titan: Vídeo em animação 3D revela detalhes da implosão e destroços do submarino

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Uma animação em terceira dimensão (3D) mostra como o submarino Titan implodiu, enquanto ia ao Titanic. A obra foi produzida pelo canal AiTelly, especializado em produções explicativas sobre engenharia, e publicada no YouTube em 30 de junho. O conteúdo, que viralizou, já alcançou mais de 10 milhões de visualizações.

Além de mostrar o incidente, o clipe também detalha o fundo do mar, os materiais usados no veículo e o local onde os destroços haviam sido encontrados.

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Autoridades que apuram o caso acreditam que a tripulação morreu instantaneamente em uma “implosão catastrófica”. O acidente teria ocorrido menos de duas horas depois do mergulho, durante a expedição.

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Animação revela o que fez o submarino que ia ao Titanic implodir

No início do vídeo, é explicado que uma implosão é “um processo de destruição por colapso para dentro do próprio objeto”. Assim, o submarino se contrai. O Titanic está a uma profundidade de quase 4 mil metros, onde “há cerca de 2,5 mil quilos por 6,45 centímetro quadrados de pressão” (ou 381 atm, cerca de 400 vezes a pressão da superfície).

O clipe atribui a implosão a essa alta pressão hidrostática ao redor da nave. Segundo o narrador, esse fenômeno fez o submersível contrair “em uma fração de milissegundo”. Ele também fala sobre a falta de resistência da fibra de carbono, um dos materiais usados na construção do Titan.

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“A tecnologia existente é baseada em aço, titânio e alumínio”, explica o narrador do vídeo. “Isso é o que impediu que outros submarinos fossem esmagados. Mas o Titan teve um design experimental”, acrescentou.

Um porta-voz do canal disse ao jornal norte-americano New York Post que a produção da animação em 3D se deu por meio do programa de código aberto chamado Blender. A equipe levou 12 horas para fazer o vídeo e usou informações disponíveis no Google e no site da OceanGate, empresa norte-americana responsável pela fabricação do submarino Titan.

O porta-voz explica que uma primeira versão da produção foi criticada por conter erros, mas foram feitos ajustes antes de as imagens viralizarem.

Fonte: revistaoeste

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