A organização não governamental Humans Rights Watch manifestou preocupação neste sábado, 18, com o sumiço do preso político Andrey Pivovarov, ex-diretor do movimento Open Russia e opositor do presidente Vladimir Putin.
De acordo com a Humans Rights Watch, as autoridades russas se recusaram a fornecer informações sobre o paradeiro de Pivovarov. Isso levantaria “preocupações” de que o opositor de Putin “tenha desaparecido à força”.
A última vez em que a família e o advogado tiveram notícias de Pivovarov, conforme a ONG, foi em 18 de janeiro. Na ocasião, as autoridades russas os informaram de que transferiram Pivovarov de uma prisão em São Petersburgo para uma colônia penal.
Em julho de 2022, a Justiça da Rússia condenou o opositor de Putin a quatro anos de prisão. Além disso, o proibiu de exercer atividades geopolíticas por um período de oito anos, sob a acusação de ser membro de uma organização proibida. Um ano antes, as forças de segurança do Kremlin retiraram Pivovarov de um avião.
Pressão
A primeira-ministra da Moldávia, Natalia Gavrilita, renunciou na sexta-feira 10, .
Gavrilita afirmou, em uma entrevista coletiva, que ninguém poderia prever a escalada dos desafios que o seu governo estava enfrentando desde que o conflito começou, há quase um ano.
A inflação do país, que faz fronteira com a Ucrânia e com a Romênia, chegou a 30% em dezembro, depois da decisão de Moscou de limitar o fornecimento de gás natural. A ex-república soviética também sofreu cortes de energia depois dos ataques à rede elétrica da Ucrânia.
A Moldávia também está recebendo grande número de refugiados, o que está sobrecarregando os serviços públicos.
Fonte: revistaoeste