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Rebelião em Guayaquil deixa 3 mortos em nova onda de violência

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Três detentos morreram e seis ficaram feridos em um motim na Penitenciária Regional de Guayaquil, maior cidade do Equador, que enfrentou uma nova onda de violência nesta quinta-feira, 28. Segundo a polícia, pelo menos 13 incidentes violentos foram relatados durante a madrugada.

A rebelião aconteceu apesar do estado de exceção, que colocou as Forças Armadas no comando das prisões. Os detentos atearam fogo em colchões durante toda a madrugada de ontem, até que os militares retomaram o da prisão pela manhã.

Segundo autoridades, as mortes foram causadas por brigas dos próprios presos e não têm relação com a ação militar. Armas, munições e explosivos foram encontrados no local durante uma inspeção.

A penitenciária tem cerca de 4,4 mil detentos e é a mesma de onde escapou em janeiro o narcotraficante Adolfo Macías, , líder de uma das maiores facções criminosas do país. A fuga desencadeou uma onda de violência que incluiu homicídios, ataques a veículos de imprensa, explosões e mais de 200 sequestros, .

Segundo as autoridades, a maioria dos detentos da penitenciária faz parte da facção liderada por Fito, que a controlava até o início do estado de exceção. O general Víctor Herrera e o vice-ministro de Segurança do Equador, , atribuíram a causa do motim à insatisfação dos presos com a presença dos militares.

Fito Equador
Com 44 Anos, Fito Tem 14 Processos Judiciais Por Diversos Crimes, Como Homicídio, Roubo, Crime Organizado E Posse De Armas | Foto: Reprodução/Twitter/X

Onda de crimes em Guayaquil

Enquanto a rebelião acontecia, uma série de crimes foi registrada em diversos pontos de Guayaquil. Criminosos atearam fogo em veículos e postos de combustíveis em pelo menos 13 ocorrências registradas pela polícia.

Segundo Calderón, os crimes são uma tentativa de desestabilizar o Equador na véspera de um plebiscito sobre o endurecimento de leis de combate ao crime, marcado para 21 de abril. O vice-ministro ainda relacionou as ações criminosas aos depoimentos do “caso Metástase”, que investiga a relação do tráfico de drogas com autoridades do país.

“Não é por acaso que ainda hoje, quando vão ser realizados alguns dos primeiros depoimentos em um caso muito , estas situações começam a ocorrer”, declarou Calderón.

Ainda na manhã desta quinta-feira, cerca de 200 parentes de presos queimaram pneus nas ruas da cidade e foram para frente da penitenciária para protestar por mais informações sobre os detentos. Eles também acusam os militares de praticarem maus tratos contra os detentos.

“Nos últimos dois meses, eles [os presos] estão nus, só com as roupas íntimas, dormindo no chão, fazendo apenas uma refeição por dia”, afirmou a mãe de um dos detentos, identificada como Patricia Pluas.


Revista , com informações da Agência Estado, do jornal O Estado de S. Paulo e de agências internacionais

Fonte: revistaoeste

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