Um grupo expressivo de venezuelanos se manifestou contra o ditador Nicolás Maduro, em Brasília, neste domingo, 28.
Além do hino nacional e palavras de ordem contra o regime, os manifestantes cantaram “esse governo vai cair”.
O país “escolhe” hoje o próximo presidente em meio a uma
Mesmo assim, a oposição registrou o ex-diplomata Edmundo González como candidato no lugar da ex-deputada María Corina Machado, tornada inelegível por 15 anos pelo regime.
Nicolás Maduro fala em “banho de sangue”, se perder a eleição da Venezuela
Durante um pronunciamento, na noite do dia 17 deste mês, Maduro, subiu o tom da campanha presidencial.
As mais recentes pesquisas eleitorais mostram o chavista 47 pontos atrás do ex-diplomata Edmundo González, candidato da oposição.
“No dia 28 de julho, se não querem que a Venezuela caia num banho de sangue, numa guerra civil fratricida como resultado dos fascistas, garantamos o maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo”, disse Maduro, em Paróquia La Vega.
Ameaças do ditador
A ameaça de ontem não é a primeira. Na semana passada, em um comício realizado no Estado de Arágua, no norte do país, Maduro disse que a eleição deste ano será aquela na qual a Venezuela decidirá entre “guerra ou paz”.
“No dia 28 de julho decide-se guerra ou paz, guarimba (termo para protestos violentos) ou tranquilidade, projeto de pátria ou colônia, democracia ou fascismo”, observou o chavista. “Eles estão prontos? Eles estão preparados? Eu estou preparado. Tenho amor pela Venezuela, tenho a experiência, não tenho medo nem do diabo. Deus vem comigo, Deus conosco, o povo conosco.”
Fonte: revistaoeste