O governador do Estado Norte-Americano do Texas, Greg Abbott, assinou uma legislação proibindo “mulheres trans” de competir em atletismo universitário feminino. Isso ocorreu na segunda-feira 15.
Intitulado “Lei do Esporte Feminino”, o novo dispositivo foi estruturado a partir do Projeto de Lei 15, do Senado Estadual. O projeto se baseou em uma lei de 2021, que determina que as equipes esportivas de escolas públicas até o ensino médio sejam designadas pelo sexo biológico dos alunos.
Leia também: “Médico cristão é demitido por não usar pronome trans”
Durante o evento de assinatura da nova lei, Abbott criticou a participação de “mulheres trans” em competições femininas.
“O esporte feminino está sendo ameaçado”, observou o governador do Texas. “Algumas mulheres estão sendo forçadas a competir contra homens biológicos.”
A nova lei entra em vigor em 1º de setembro e autoriza indivíduos a processar instituições que permitam a participação de atletas trans em equipes desalinhadas com seu sexo biológico.
Caso Lia Thomas
Um dos casos mais conhecidos da participação de atletas transgêneros em competições femininas é o da nadadora Lia Thomas, uma “mulher trans”. Ela representou a Universidade da Pennsylvania durante um campeonato em março de 2022 e venceu uma prova de natação de 500 metros livres.
Lia saiu vitoriosa da prova em Atlanta com o tempo de 4 minutos, 33 segundos e 24 milésimos, mais de um segundo à frente da segunda colocada, Emma Weyant.
Leia mais: “Quem são e o que pensam gays, lésbicas e trans de direita”
O caso repercutiu negativamente e a vencedora foi acusada de ter uma vantagem natural sobre as demais competidoras por se tratar de um homem biológico.
Fonte: revistaoeste