O ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, se pronunciou na manhã desta segunda-feira, 20, sobre o pedido de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant. O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, , quando também pediu a prisão de três líderes do Hamas.
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Para Katz, o pedido de Khan é “ultrajante” e representa “um ataque frontal desenfreado às vítimas do 7 de outubro e aos nossos 128 reféns em Gaza”. Israel deflagrou guerra contra o Hamas depois do ataque de 7 de outubro, quando mais de 1,2 mil foram mortas e cerca de 200 foram sequestradas.
“Enquanto os assassinos e os violadores do Hamas cometem crimes contra a humanidade, contra os nossos irmãos e irmãs, o procurador menciona ao mesmo tempo o primeiro-ministro e o ministro da Defesa de Israel ao lado dos vis monstros semelhantes aos nazistas do Hamas — uma desgraça histórica que será lembrada para sempre”, escreveu Katz nesta segunda em sua conta no Twitter/X.
Em reação, Israel Katz determinou a criação de uma equipe para lutar em favor do direito de autodefesa de Israel. “Instruí a criação imediata de um centro de comando especial no Ministério das Relações Exteriores, com todas as entidades profissionais, destinado a lutar contra a decisão que visa principalmente a acorrentar as mãos de Israel e impedi-lo de exercer o seu direito à autodefesa.”
Ele também anunciou a intenção de se reunir “com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos principais países em todo o mundo para instá-los a oporem-se à decisão do procurador e declarar que, mesmo que sejam emitidos mandados, não pretendem aplicá-los contra os líderes israelitas”. “Nenhum poder no mundo nos impedirá de trazer de volta todos os nossos reféns e de derrubar o regime terrorista do Hamas”, finalizou.
Fonte: revistaoeste