A principal opositora do ditador da Venezuela, , María Corina Machado, respondeu nesta quarta-feira, 6, aos comentários feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O brasileiro falou sobre a situação da oposição venezuelana durante coletiva com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, na manhã de hoje.
Lula critica opositora de Maduro
Ao ser perguntado sobre a candidata que está inelegível para as eleições presidenciais venezuelanas, o petista relembrou de quando estava inapto para as eleições brasileiras de 2018. “Ao invés de ficar chorando eu indiquei outro candidato”, disse Lula.
“Eu chorando, presidente Lula?”, indagou Corina Machado, em postagem em seu perfil no Twitter/X. “O senhor diz por que sou mulher? O senhor não me conhece.”
Yo llorando, Presidente @LulaOficial? ¿Lo dice porque soy mujer? Usted no me conoce. Estoy luchando para hacer valer el derecho de millones de venezolanos que votaron por mí en las Primarias y los millones que tienen el derecho de hacerlo en unas elecciones presidenciales libres… https://t.co/EoNpSeY3pz
— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) March 6, 2024
Em 2023, a política foi desqualificada pela Justiça da Venezuela em corrida no pleito interno — disputa para decidir quem enfrentaria Maduro nas eleições presidenciais de 2024. Ela tinha 40% das intenções de voto.
“Estou lutando para fazer valer o direito de milhões de venezuelanos que votaram por mim nas primárias”, disse Corina Machado, na mensagem em que mencionou o presidente brasileiro. “E os milhões que têm direito de votar em umas eleições presidenciais livres nas quais derrotarei Maduro.”
De acordo com o ditador Nicolás Maduro, as eleições presidenciais da Venezuela serão realizadas “de forma limpa e justa” no segundo semestre de 2024. E sem a participação de sua principal opositora.
Ainda no tuíte em resposta a Lula, Corina Machado critica o apoio do brasileiro a Maduro. “O senhor está validando os atropelos de um autocrata que viola a Constituição e o , que o senhor diz apoiar.”
“A única verdade é que Maduro tem medo de me enfrentar”, publicou a opositora. “Porque sabe que o povo venezuelano está hoje na rua comigo.”
Maduro chamou a emissora alemã de nazista, depois de ter matéria vinculando seu nome a um esquema de narcotráfico e garimpo ilegal. O ditador da Venezuela acusou a empresa de participar de um movimento midiático contra o país sul-americano.
Gabriel de Souza é estagiário da Revista em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli
Fonte: revistaoeste