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Opositor de Maduro promete mudar a política venezuelana

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Edmundo González Urrutia, candidato presidencial do bloco antichavista, prometeu renovar a na Venezuela, comandada pelo ditador Nicolás Maduro. Durante o lançamento de sua campanha, ele disse que irá garantir serviços básicos como eletricidade e água potável, e assegurou que não haverá presos políticos. “O respeito aos direitos políticos e à institucionalidade são cruciais”, declarou.

O discurso ocorreu neste sábado, 18, em La Victoria, cidade do Estado de Aragua, a uma hora de Caracas, onde González Urrutia, de 74 anos, nasceu. Diplomata de e candidato pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), ele enfatizou a importância de um presidente que não trate os opositores como inimigos e se comprometeu a promover melhorias na saúde e educação.

Ele assegurou uma transição de poder pacífica e democrática, sempre em conformidade com a Constituição venezuelana. Além disso, em um apelo à Força Armada Nacional, destacou a importância vital desta para a segurança do país e reiterou seu compromisso com a institucionalidade.

Desde seu primeiro discurso, no último dia 24, Urrutia destaca a importância de “marchar pela recuperação” da democracia venezuelana e clamou por união para obter a vitória nas eleições de 28 de julho.

Naquela ocasião ele já havia afirmado que há urgência em combater a pobreza, a inflação e a desvalorização da moeda que afligem o país. “Ninguém pode ficar indiferente à situação de milhões de nossos compatriotas, uma pobreza que se expande enquanto a inflação persiste e a moeda perde real.”

O candidato também enfatiza o compromisso da PUD com uma “Venezuela para todos”, com , autonomia e independência dos poderes públicos, além de assegurar que ninguém será perseguido por suas ideias.

“Estamos comprometidos em promover uma transição que garanta a liberdade dos presos políticos, o retorno dos exilados e de todos os que partiram e desejam retornar.”

Desafios para confirmar a candidatura de Urrutia

Urrutia é graduado pela Universidade Central da Venezuela e possui mestrado em Relações Internacionais pela American University, em Washington D.C. Ele serviu como embaixador na Argélia de 1991 a 1993 e na Argentina de 1998 a 2002.

Sobre sua experiência, comentou que sua profissão fornece “as ferramentas para entender como a Venezuela deve se comportar em um mundo turbulento, atormentado por conflitos”.

para confirmar um candidato. Inicialmente, María Corina Machado foi impedida pela Justiça venezuelana de ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos devido a uma suposta “trama de corrupção”.

Sua substituta, Corina Yoris, não conseguiu registrar sua candidatura no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) devido a um bloqueio no . Urrutia foi registrado como candidato provisório em 26 de março, após o CNE estender o prazo de registro.

O presidente Nicolás Maduro, de 61 anos, lidera um regime autocrático sem garantias de liberdades fundamentais, mantendo pessoas presas por “crimes políticos”. Relatórios da OEA e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (de outubro de 2022, novembro de 2022 e março de 2023) detalham restrições como a “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral por uma Nacional também considerada ilegítima.

Fonte: revistaoeste

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