O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama participou da Convenção Democrata em , seu berço político, nesta terça-feira, 20.
Em discurso, Obama criticou Donald Trump e o chamou de “um bilionário de 78 anos que não parou de choramingar sobre seus próprios problemas desde que ele desceu as escadas rolantes douradas [da Trump Tower] há nove anos”.
“São queixas e reclamações que na verdade só pioraram agora que ele está com medo de perder para Kamala”, afirmou.
O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama participou da Convenção Democrata em Chicago, seu berço político, nesta terça-feira, 20. Em discurso, Obama criticou Donald Trump e o chamou de “bilionário de 78 anos”. pic.twitter.com/qdPKuiQzuE
— Revista Oeste (@revistaoeste) August 21, 2024
Em um dos momentos, Obama disse que o republicano tem obsessão com o “tamanho das multidões” em seus comícios, fazendo um gestual irônico com as mãos.
“Mais importante de tudo, Donald Trump quer que pensemos que este país está irremediavelmente dividido entre nós e eles, entre os norte-americanos de verdade que o apoiam e os outsiders que não”, afirmou.
“E ele quer que você pense que vai ficar mais rico e mais seguro se você der a ele o poder de colocar aquelas ‘outras pessoas’ de volta no lugar delas”, acrescentou, em referência a minorias e migrantes.
“É um dos truques mais antigos na política, vindos de um cara cujo teatro ficou bem repetitivo”, continuou. “Não precisamos de mais quatro anos de ameaças e caos. Nós já vimos esse filme e sabemos que sequências costumam ser piores.”
Obama defendeu projetos de Kamala e condenou polarização política
O ex-presidente citou algumas das poucas propostas de campanha de Kamala Harris, como o plano de construir 3 milhões de moradias e a defesa do direito ao aborto.
O democrata também condenou a polarização política norte-americana. Segundo ele, isso leva a um cenário em que se “presume o pior daquele que não concorda integralmente com você”.
“Nós precisamos lembrar que todos temos pontos cegos, contradições e preconceitos, e que, se quisermos ganhar aqueles que não estão prontos para apoiar o nosso candidato, nós precisamos ouvir as suas preocupações, e talvez aprender algo nesse processo”, completou.
Fonte: revistaoeste