Em 1996, a Pepsi criou um programa de pontos que distribuiu prêmios aos consumidores nos . A campanha começava com brindes como camisetas, jaquetas e óculos, além de incluir um desafio final: juntar 7 milhões de pontos para ganhar um maneiríssimo jato de combate da Força Aérea norte-americana. O modelo Harrier, conhecido também por pousar e decolar na vertical, igual a um helicóptero.
“Muito melhor que ir para a escola de ônibus”, dizia uma mensagem no fim do vídeo, mirando em jovens sonhadores e aparentemente incapazes de cumprir a missão.
John Leonard era um deles. Mas o rapaz tinha uma arma secreta que a Pepsi jamais poderia imaginar: Todd Hoffman — um amigo empresário, com dinheiro e disposição para financiar e guiar John em uma empreitada real (e imprevisível) para conseguir o avião de guerra.
John criou o plano, Todd aparou as arestas e bancou a estratégia. Os executivos da Pepsi não acreditavam que fosse possível, mas a dupla venceu o desafio. Em vez de admitir a derrota, a Pepsi preferiu travar uma luta de David contra Golias nos tribunais.
A Pepsi processou John por exigir que a empresa cumprisse a promessa. E John moveu uma ação para obrigar a companhia gigante a entregar o tão sonhado avião de combate.
John e Todd, com a ajuda de alguns advogados e muita criatividade, foram até as últimas consequências. O caso épico ganhou os livros de direito e virou a série Pepsi, cadê o meu avião? – um grande sucesso na Netflix. A dupla não conseguiu o avião, mas a história mostra como confiança, persistência e estratégia geram resultados ainda maiores que os desejados incialmente.
Fonte: revistaoeste