O Spotify, empresa que oferece serviço de streaming de músicas e podcasts, registrou um prejuízo de € 302 milhões (R$ 1,6 bilhão) no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Em 2022, por exemplo, houve uma perda de € 125 milhões (R$ 655 milhões). Os dados foram divulgados pela plataforma nesta terça-feira, 25.
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Apesar do aumento do prejuízo da empresa, a receita anual aumentou cerca de 11%. A arrecadação foi superior a € 3 bilhões — R$ 16,7 bilhões.
A renda oriunda de assinantes também cresceu 11%, na comparação anual. Já a receita total teve um aumento de 12% no segundo trimestre de 2023, em relação ao mesmo período de 2022.
O aumento das assinaturas do Spotify
O Spotify registrou mais de 550 milhões de usuários mensais no segundo trimestre. O número representa um aumento de 25%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 433 milhões de ouvintes.
Mas esses números não são tão animadores, quando contabilizamos os assinantes do serviço. Do total, 220 milhões são assinantes premium e 343 milhões têm acesso à plataforma simples, na qual os usuários precisam ver os anúncios de patrocinadores enquanto ouvem as músicas.
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A plataforma de streaming planeja, para o terceiro trimestre de 2023, registrar € 3,3 bilhões em receita. A expectativa da empresa é que o total de usuários mensais ativos chegue a 572 milhões, sendo 224 milhões de assinantes premium.
Spotify aumenta o valor de assinaturas no Brasil
A plataforma também reajustou o preço da assinatura individual do aplicativo no Brasil. A medida já está valendo. O valor passou de R$ 19,90 para R$ 21,90 mensais.
O plano Duo, para até dois usuários do Spotify, aumentou de R$ 24,90 para R$ 27,90 ao mês, e o plano Universitário foi de R$ 9,90 para R$ 11,90 mensais. No entanto, o plano família, para até seis contas, não teve seu valor alterado e segue com a cobrança de R$ 34,90 por mês.
A líder mundial em streaming de músicas e podcasts não é a única do ramo que elevou seus preços no Brasil, visto que a Amazon Prime, a Disney+ e outros serviços também seguem no mesmo caminho.
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Fonte: revistaoeste