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Mulher israelense resgatada após 51 dias sob controle do Hamas: o dramático relato

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A israelense Hagar Brodutch ficou 51 dias sob o domínio do Hamas. Em entrevista ao , na sexta-feira 29, relatou o drama que viveu ao conviver com os terroristas.

Na entrevista, Hagar disse que acordou no dia 7 de outubro com os gritos de uma vizinha. Quando abriu a porta de sua casa para ver o motivo dos berros, deparou com a vizinha, encharcada de sangue. A cena de terror se passou na cidade de Kibutz Kfar Azza, em Israel.

O sangue, no entanto, não era da vizinha, mas sim dos seus pais. “Ela viu como os terroristas, vestidos com uniformes militares, mataram sua mãe”, contou Hagar ao Daily Mail. “O pai dela a pegou e tentou fugir com os irmãos. Mas eles o mataram também. Ela estava em seus braços quando o mataram, e ele caiu em cima dela. Eles a soltaram e ela correu para nossa casa.”

Uma das ambulâncias usadas pelo Hamas para transferir reféns
Os terroristas usam ambulâncias para transferir os reféns de | Foto: Reprodução/Twitter/X

Ao ver a vizinha aos prantos, Hagar Brodutch a pegou e a colocou em uma sala segura. Levou consigo seus três filhos. Eles passaram quatro horas escondidos, até que 14 terroristas armados invadiram sua casa. “São apenas crianças!”, implorou Hagar aos terroristas. “Por favor, não façam nada!”

Hagar e as crianças ficaram 12 dias em um cativeiro

Filhos de Hagar
Os Três Filhos De Hagar Brodutch | Foto: Reprodução/Twitter/X

Hagar disse que, quando chegaram a Gaza, os habitantes celebraram ao ouvir os terroristas dizerem que haviam sequestrado uma israelense.

“Os terroristas abriram as portas do carro e puxaram meu cabelo, para me exibir às milhares de nas ruas”, contou Hagar. “Então, agarraram minha filha pela camisa e a exibiram para a multidão. Eles estavam se vangloriando de terem roubado uma garotinha israelense.”

Hagar e as crianças passaram 12 dias presas em um quarto escuro. “Não havia água encanada, nem eletricidade”, disse. 

Depois de 12 dias naquele cativeiro, ela e as crianças foram transferidos para outro local. Hagar disse ao Daily Mail que eles foram obrigados a se cobrir com um lençol branco. Depois disso, foram transportados para uma nova prisão, em uma ambulância. 

Os terroristas do Hamas forçaram Hagar a usar uma hijab

No dia em que foram libertados, Hagar foi forçada a usar uma hijab. Depois, foram levados a um ponto de encontro, onde estavam outros reféns. 

Mesmo depois de serem libertados, Hagar diz que seus filhos ainda não se recuperaram do trauma vivido em Gaza.    

Segundo ela, um deles não pode ficar longe dela. “Ele está comigo o tempo todo”, contou. A israelense ainda disse que o mais velho tem pesadelos enquanto dorme. “Ele tem medo de terroristas o tempo todo.”

Fonte: revistaoeste

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