Na terça-feira 5, Nicolás Maduro, o ditador da , divulgou em seu perfil oficial no Twitter/X o que ele chamou de “novo mapa da Venezuela”. A nova representação cartográfica do país sul-americano traz a área incorporada da . Ainda segundo o governo de Maduro, o novo mapa é o resultado do referendo de 3 de dezembro.
No domingo 3, o governo da Venezuela organizou um referendo a fim de estimar a opinião pública sobre o projeto de anexação do território de Essequiba. O referendo teve participação pífia da sociedade venezuelana; porém, mais de 95% daqueles que votaram aprovaram a criação de um Estado venezuelano cujo nome é Guiana Essequiba — no território que atualmente pertence ao país vizinho.
Ordené de manera inmediata publicar y a llevar a todas las escuelas, liceos, Consejos Comunales, establecimientos públicos, universidades y en todos los hogares del país el nuevo Mapa de Venezuela con nuestra Guayana Esequiba. ¡Este es nuestro mapa amado! pic.twitter.com/qliW31Lyb9
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) December 6, 2023
“Este é nosso mapa amado!”.
“Ordenei de maneira imediata publicar e levar a todas as escolas, liceus, conselhos comunitários, estabelecimentos públicos, universidades e a todos os lares do país o novo mapa da Venezuela com nossa Guiana Essequiba. Este é nosso mapa amado!”, escreveu o ditador em sua rede social.
Um projeto de lei foi apresentado por Maduro, também na terça-feira 5, para regulamentar a criação jurídica do novo Estado. Nesta quarta-feira, 6, os deputados venezuelanos devem deliberar sobre a proposta.
Exploração de petróleo na região anexada
O ditador venezuelano ordenou ainda que a PDVSA — a estatal petroleira da Venezuela — conceda licenças para a exploração de petróleo e gás natural na região anexada por Caracas.
Nicolás Maduro
Aos 60 anos de idade, o ditador comunista da Venezuela comanda um regime autocrático no qual não há garantias de liberdades fundamentais — como a liberdade de expressão. Ele mantém cidadãos do país presos pelo que considera “crimes políticos”.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) apresentou relatórios nos quais descreve a “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral por uma Assembleia Nacional ilegítima. E também há restrições a Maduro na Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Fonte: revistaoeste