Na quinta-feira 14, um membro do Extinction Rebellion, movimento ativista contra a , interrompeu uma apresentação da peça An Enemy of the People na , em Nova York, .
Aos gritos, o manifestante afirmou que “a Broadway não vai sobreviver em um planeta morto”, pois “não há teatros em planetas mortos”. Ele foi expulso do local por seguranças e pelo ator Michael Imperioli, que estava caracterizado como o doutor Thomas Stockmann, seu personagem na peça.
A trama acompanha a jornada de Stockmann, que ameaça expor bactérias nocivas encontradas no spa de uma cidade, mas que acaba se tornando inimigo dos moradores locais.
????#BREAKING – Rebels disrupted #AnEnemyOfThePeople on #Broadway. #Climate activists aren’t the enemy; it’s fossil fuel criminals like Exxon & Chevron. If we don’t #EndFossilFuels now, there’ll be #NoTheatreOnADeadPlanet [THREAD] pic.twitter.com/9oFHSrzAMb
— Extinction Rebellion NYC ???? (@XR_NYC) March 15, 2024
Em uma publicação feita no Twitter/X, o Extinction Rebellion alegou que a situação retratada na peça é um “espelho da realidade” e que os “verdadeiros inimigos da Broadway” não são os ativistas do clima, e sim empresas como a Exxon e a Chevron, responsáveis pela produção de combustível fóssil.
Algumas pessoas da plateia achavam que a interrupção fazia parte do espetáculo, já que os atores haviam convidado o público para o palco em uma cena anterior.
O que é o Extinction Rebellion, grupo de ativismo climático que interrompeu peça da Broadway
Em seu website, o Extinction Rebellion (ou XR) se classifica como “um movimento descentralizado, internacional e politicamente não partidário” que utiliza ação direta não violenta e “desobediência civil” para persuadir os governos a agirem de forma justa diante da “emergência climática e ecológica”.
Os ativistas do XR, que se autodenominam “rebeldes”, acreditam que o planeta Terra está “no meio de uma extinção em massa feita pela humanidade” e que os governos não estão fazendo o suficiente para “proteger os cidadãos, os recursos, a biodiversidade, o planeta e o futuro”.
Para o grupo, a mobilização para pressionar governantes e conscientizar a sociedade sobre a “catástrofe ecológica global” é a melhor solução para minimizar os danos causados ao planeta.
Fonte: revistaoeste