Aliado do ditador Nicolás Maduro, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, confirmou a prisão de mais um membro da equipe de campanha da opositora e candidata a presidente, María Corina Machado.
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Trata-se da detenção de Emill Brandt Ulloa, diretor de campanha da opositora no Estado de Barina. Ainda no sábado 9 e pediu uma “reação firme de todos os atores nacionais e internacionais que apoiam uma verdadeira eleição presidencial na Venezuela”.
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A prisão foi confirmada por Saab em uma mensagem no Twitter/X. Ele disse que Ulloa foi preso e apresentado perante o Tribunal de Controle do Estado de Barinas. A acusação: o envolvimento em uma suposta tentativa de golpe contra Maduro. Na publicação, o procurador disse que Ulloa deve responder pelos crimes de “conspiração, associação criminosa e violência de gênero, por ataque a várias mulheres policiais e militares”.
Saab afirma que o aliado de María Corina não compareceu, depois de ter sido intimado, para depor sobre “acontecimentos violentos ocorridos em Barinas em 15 de janeiro de 2024, que faziam parte do plano inicial de execução de ações terroristas em 1º de janeiro em Táchira até escalar para Caracas”.
Além de Ulloa, outros três dirigentes regionais do Vamos Venezuela, o partido de María Corina, foram vítimas de “desaparecimento forçado” nas últimas semanas: Juan Freites, Luis Camacaro e Guillermo López, representantes nos estados de Vargas, Yaracuy e Trujillo, respectivamente. Eles também são acusados de participar do suposto golpe contra Maduro.
María Corina está impedida de participar de eleição
A opositora está impedida de participar das eleições presidenciais que Maduro marcou para 28 de julho, aniversário do ditador Hugo Chávez, morto em 2013. Ela teve os direitos políticos suspensos por 15 anos por órgãos alinhados com a ditadura. Recentemente o Tribunal Constitucional confirmou a inelegibilidade. María Corina venceu as prévias da oposição em outubro do ano passado.
Fonte: revistaoeste