O presidente divulgou três notícias falsas sobre Israel durante sua viagem em para participar da
Primeira fake news de Lula sobre Israel
A primeira fake news foi sobre o primeiro-ministro israelense, .
“É importante lembrar que o primeiro-ministro foi julgado pelo , que julgou o , e ele está condenado da mesma forma do Putin”, declarou o mandatário brasileiro.
A informação é falsa, pois não há nenhuma condenação em tribunais internacionais contra o primeiro-ministro israelense.
Vladimir Putin é alvo de um mandato de prisão expedito em março de 2023 pelo por crime de guerra de deportação ilegal de crianças de áreas ocupadas da para a .
Diferente do que disse, o nunca condenou nem emitiu mandatos de prisão contra Netanyahu.
Em maio de 2024 o procurador do , pediu um mandado de prisão contra Netanyahu, seu ministro de defesa Yoav Gallant e três líderes do Hamas, incluindo o dirigente . Entretanto, o pedido não foi aceito até o momento pela Câmara de Pré-Julgamento da Corte.
No caso do mandato de prisão contra Putin, Lula chegou a declarar em setembro de 2023 que não cumpriria o mandato de prisão do contra caso ele venha ao Brasil em visita oficial durante o G20 do, previsto para os dias 18 e 19 de novembro.
Naquela ocasião Lula declarou que ficou sabendo recentemente da existência da corte. O Brasil é membro do TPI há mais de 22 anos.
Após isso, declarou que cogitava retirar o da participação no .
Segunda fake news de Lula sobre Israel
A segunda fake news de é sobre o suposto descumprimento de resoluções da por parte de Israel.
“É importante lembrar que já foram feitas várias discussões no , várias tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas e ele não cumpre. Simplesmente não cumpre”, afirmou .
O aprovou uma resolução sobre um cessar-fogo que prevê a troca de reféns e prisioneiros. Entretanto, sempre se recusou a cumprir esse plano.
Outra propostas foram apresentadas nas últimas semanas, e rejeitou todas. Até mesmo aquelas que contaram com a mediação de países árabes, como e .
No caso do Líbano, outra frente de guerra no , o grupo terrorista islâmico xiita Hezbollah descumpre há quase 20 anos a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, elaborada após a guerra entre Israel e Hezbollah de 2006.
A resolução previa, entre outras coisas, do esarmamento de todos os grupos armados no Líbano, incluindo o Hezbollah, e a retirada dos membros da organização para o norte do rio Litani, evacuando toda a região próxima da fronteira israelense.
Entretanto, nunca cumpriu com a resolução da ONU. E nem mesmo os militares da atuaram para desarmar o grupo.
Terceira fake news de Lula sobre Israel
A terceira de Lula sobre foi a acusação de genocídio na .
O petista afirmou que os países que dão sustentação aos discursos de precisam “fazer um esforço maior” para que o “genocídio” promovido pelo líder israelense pare.
O genocídio é um crime internacional tipificado na Convenção para a prevenção e a repressão do crime de genocídio de 1948, e no Estatuto de Roma do de 1998, e que prevê a eliminação metódica de um grupo étnico, racial, religioso ou sexual pela exterminação deliberada dos seus indivíduos.
Entretanto, não é isso que está ocorrendo em Gaza nem no .
As estão lutando contra terroristas do e do que utilizam civis como escudos humanos, posicionando suas bases, depósitos de armas e plataformas de lançamento de foguetes em escolas, hospitais e mesquitas. E isso provoca um grande número de vítimas colaterais.
O uso de civis como escudos humanos é também considerado um crime de guerra e um crime contra a humanidade.
Diferente do que disse, nenhum membro do nem das foi acusado de genocídio em tribunais nacionais ou internacionais.
Fonte: revistaoeste