O jogador Jair Lemos, de 23 anos, foi vítima de assassinato no na segunda-feira 8. Com passagem pela categoria de base do Barcelona de Guayaquil, o atleta morreu a tiros enquanto participava, justamente, de um velório.
O futebolista jogou a última temporada no Atlético Porteño, clube da terceira divisão equatoriana. Em nota, o Barcelona-EQU confirmou a morte do jogador e prestou condolências à família.
“O Barcelona Sporting Club expressa suas mais profundas condolências à família e amigos de Jair Lemos, que em vida foi jogador de nossa categoria de base”, escreveu o clube. “Todos nós que integramos a instituição expressamos nossas mais profundas condolências aos seus familiares e amigos, unindo-nos à sua dor nesse momento. Voe alto, Jair!”
Lemos estava em um velório no sul de Guayaquil, a maior cidade do Equador, quando dois homens, de moto, efetuaram diversos disparos à queima-roupa. Não se confirmou ainda o motivo do crime.
Onda de violência no Equador
Uma nova onda de violência se desencadeou no Equador. Ela ocorre depois que o líder da gangue Los Choneros fugiu da prisão. José Adolfo Macías Villamar, conhecido como “Fito”, escapou no último domingo, 7.
Na terça-feira 9, primeiro dia de “conflito armado interno” no país, um grupo de criminosos invadiu o estúdio da emissora TC Televisión, em Guayaquil. Um apresentador da emissora foi sequestrado ao vivo.
Uma universidade de Guayaquil também foi alvo de invasão. Como medida de proteção, as aulas foram suspensas.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou estado de exceção depois da fuga de Fito. A medida do presidente também criou um toque de recolher e restringiu os diretores de reunião, privacidade de domicílio e residência.
As Forças Armadas foram autorizadas pelo governo a fazerem operações para “neutralizar” os criminosos.
Fonte: revistaoeste