Por meio de nota publicada na manhã desta sexta-feira, 24, o se manifestou sobre a morte do brasileiro Michel Nisenbaum. Ele foi sequestrado pelo grupo terrorista , em 7 de outubro de 2023, enquanto tentava buscar sua neta em uma base militar em Re’im, no sul de . Seu corpo foi encontrado em Jabalia, no norte de .
“O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda tristeza e consternação, da morte do cidadão brasileiro Michel Nisenbaum, que se encontrava na lista de sequestrados pelo Hamas desde os atos terroristas de 7 de outubro passado, disse o Itamaraty. “[…] O Brasil reitera sua veemente condenação aos atos terroristas praticados pelo Hamas e volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem à cessação de hostilidades em Gaza.”
O ministério também afirmou que “solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisenbaum, bem como ao povo de Israel”.
Nascido em Niterói, Rio de Janeiro, Michel Nisenbaum vivia em Sderot, a cerca de 1 km da Faixa de Gaza. O brasileiro, que possuía cidadania israelense, morava no país desde os 12 anos e trabalhava na área de tecnologia da informação. Ele deixa duas filhas e cinco netos.
A guerra em Gaza teve início depois dos ataques do Hamas, em 7 de outubro, no sul de Israel, onde o grupo terrorista matou aproximadamente 1,2 mil pessoas e sequestrou mais de 250. Atualmente, ainda há 121 reféns capturados pelo Hamas no dia 7 de outubro em Gaza.
Filha de brasileiro morto pelo Hamas lamenta morte do pai
A filha de Michel Nisenbaum, brasileiro encontrado morto por autoridades israelenses nesta sexta-feira, lamentou a perda do pai nas redes sociais.
“Quem diria que essa seria nossa história, que esse seria seu fim”, escreveu Hen Mahluf, em uma postagem em hebraico no . “Nosso Papi, o coração está partido.”
A família anunciou que o sepultamento de Michel será realizado no próximo domingo, 26, no cemitério de Givat Zion, em Ashkelon.
“Caiu em batalha e foi sepultado para sempre, meu filho, nosso pai, nosso avô, nosso querido e amado Michel Nisenbaum”, diz um trecho da publicação.
Fonte: revistaoeste
