O primeiro-ministro de Israel, , reafirmou a necessidade da “operação massiva” em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, onde centenas de palestinos foram deslocados internamente devido ao conflito em Gaza. Netanyahu afirma que a ação é necessária.
De acordo com o premiê, a ação é para eliminar o grupo terrorista Hamas. Ele também afirma que os civis terão acesso a uma passagem segura.
“Vamos fazê-lo”, declarou Benjamin Netanyahu, em uma entrevista à rede ABC. “Vamos acabar com os batalhões terroristas que restam em Rafah, que é o seu último bastião. Daremos passagem segura para os civis, assim, eles poderão sair.”
Apesar de não esclarecer o destino das pessoas deslocadas, Netanyahu informou que Israel está trabalhando em um plano detalhado. Rafah é a última cidade ao sul que faz fronteira com o Egito.
O governo israelense ordenou, na sexta-feira, que tropas retirassem os civis e se preparassem para uma invasão terrestre na cidade. No sábado, ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 28 palestinos em Rafah.
Para o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, o primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, e a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, a ofensiva em Rafah seria uma catástrofe humanitária.
O Hamas declarou neste domingo, 11, que qualquer operação das forças israelenses na cidade de Rafah “ameaçaria” as negociações para a libertação de reféns.
Fonte: revistaoeste