As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram neste domingo, 26, a morte de Ahmad al-Ghandour, um dos envolvidos no ataque de 7 de outubro, além de outros quatro comandantes militares do grupo extremista Hamas.
Segundo a , eles foram mortos durante combate na Faixa de Gaza, antes do cessar-fogo que começou na sexta-feira, 24.
Ahmad al-Ghandour era o comandante das Brigadas Ezzedine al-Qassam e fazia parte do Conselho Militar do Hamas, sendo um dos homens de confiança de Mohammed Deif, líder do braço armado do grupo.
Em 2006, o comandante chegou a ser preso pelo ataque contra o Exército israelense no posto fronteiriço de Karem Shalom. Ele era considerado “terrorista” pelo Departamento de Estado norte-americano desde 2017.
Israel aprova cessar-fogo
O governo de Israel anunciou na terça-feira 21, que aceitou fazer um cessar-fogo temporário com o Hamas para a liberação de reféns sequestrados pelo grupo no dia 7 de outubro.
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O acerto de quatro dias tem como objetivo a liberação de 50 dos quase 240 reféns mantidos pelo Hamas, cerca de 50 mulheres e crianças israelenses com até 19 anos. Já Israel deverá liberar cerca de 150 prisioneiros palestinos. A prioridade do governo também é liberar as mulheres e crianças.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, declarou nesta semana que o cessar-fogo na Faixa de Gaza não é um indício de que a guerra no Oriente Médio vai acabar.
“Gostaria de reiterar: a guerra continua e continuará até alcançarmos todos os nossos objetivos: eliminar o Hamas e liberar todos os reféns”, comunicou o gabinete do ministro.
Relembre o que aconteceu
A guerra começou no sábado 7 de outubro, depois que o Hamas fez um ataque-surpresa a Israel. Terroristas invadiram o país por via terrestre, na fronteira da Faixa de Gaza, e fizeram bombardeiros. Eles assassinaram e sequestraram dezenas de civis.
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Fonte: revistaoeste