, gerou reações internacionais. No sábado 6, por exemplo, os Estados Unidos disseram que tal medida viola as regras estabelecidas Convenção de Viena. Já o chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, expressou no domingo 7 solidariedade ao México.
A ação determinada pelo governo do Equador ocorreu em virtude da condenação por corrupção de Jorge Glas, asilado desde dezembro sob proteção mexicana.
Em termos bem técnicos, pode-se dizer que o Equador de @DanielNoboaOk invadiu o México. O assalto à embaixada mexicana é ilegal e perturbador. Não se pode chamar de busca pela justiça isso que fizeram. A bukelização da América Latina está se agravando sob aplausos. pic.twitter.com/SnCZCF90jk
— Leonardo Coutinho (@lcoutinho) April 6, 2024
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, enfatizou a importância de respeitar a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e a inviolabilidade das missões diplomáticas. Washington condenou eventual violação do Direito Internacional e encorajou o México e o Equador a resolverem suas diferenças de acordo com as normas internacionais.
Em solidariedade ao México, Bruno Rodríguez informou que o embaixador cubano no Equador, Basilio Antonio Gutiérrez García, acompanhou a saída da embaixadora mexicana do território equatoriano, Raquel Serur.
Imprensa repercute a invasão da Embaixada do México em Quito, no Equador
A concessão de asilo político ao ex-vice-presidente pelo México, horas antes da invasão da polícia na embaixada, foi considerada “ilegal” pelo Equador.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, . Nas redes sociais, classificou a ação como uma violação do Direito Internacional e da soberania mexicana. Ele citou especialmente a Convenção de Viena, que estabelece a inviolabilidade das embaixadas.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil manifestou solidariedade ao México e condenou a invasão da embaixada do país latino-americano. .
Jorge Glas, que já cumpriu pena por envolvimento no escândalo de propinas da Odebrecht, enfrenta agora um novo mandado de prisão por desvio de fundos destinados à reconstrução depois de um terremoto em 2016. Ele alega ser vítima de perseguição política, assim como o ex-presidente Rafael Correa, que vive exilado na Bélgica.
Fonte: revistaoeste