Os terroristas , do Iêmen, atacaram dois navios comerciais nesta sexta-feira, 15, no mar Vermelho.
O grupo apoiado pelo Irã ameaçou atacar uma terceira embarcação, segundo o Comando Central dos Estados Unidos ().
O caso ocorreu por volta das 7h (horário local) desta sexta-feira, 15, quando os terroristas “contataram o navio a motor MSC Alanya, um navio de bandeira liberiana que viajava para o norte, na parte sul do mar Vermelho, e ameaçaram atacá-lo”, disse o departamento norte-americano.
Os houthis mandaram a embarcação para virar e seguir para o sul. Não havia navios dos Estados Unidos na área, segundo o Centcom. Porém, as forças norte-americanas “mantiveram comunicações diretas com o navio e o Alanya seguiu para o norte”.
+ Leia as últimas notícias do Mundo no site da Revista Oeste
Outros ataques terroristas dos houthis
Cerca de duas horas depois, um drone lançado do território controlado pelo grupo terrorista no Iêmen atingiu o navio motorizado Al Jasrah, também de bandeira liberiana que viajava para o sul no mar Vermelho.
A embarcação “transmitiu um sinal de socorro informando que a tripulação estava combatendo um incêndio causado pelo ataque”, como descreveu o Centcom. O fogo foi apagado.
Mais tarde, os houthis lançaram dois mísseis balísticos em direção às rotas marítimas internacionais no estreito de Bab el-Mandeb, atingindo outro navio de bandeira liberiana, o M/V Palatium 3.
A embarcação também transmitiu um pedido de socorro e afirmou que o navio estava pegando fogo.
“Nenhum ferimento foi relatado por nenhum dos três navios atacados”, afirmou o Comando Central norte-americano.
“Mas esta última rodada de ataques é mais uma demonstração do grande risco para o transporte marítimo internacional causado por essas ações houthi.”
Organização política e militar que trava uma guerra civil no Iêmen desde 2014, os houthis contam com financiamento do Irã.
Em comunicado divulgado na quinta-feira 14, os terroristas afirmaram que conseguiram impedir com sucesso a passagem de vários navios com destino a Israel por pelo menos 48 horas.
O grupo também declarou que continuará bloqueando outras embarcações até que o governo israelense permita o envio de “alimentos e medicamentos de que os nossos fiéis irmãos na Faixa de Gaza precisam”.
+ Leia também:
Fonte: revistaoeste