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Hamas ameaça novos sequestros após resgate de reféns por Israel

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O Hamas afirmou neste sábado, 8, que mantém a maioria dos reféns capturados em 7 de outubro em cativeiro e que poderia aumentar esse número.

A declaração ocorreu horas depois das Forças de Defesa de Israel (FDI) resgatarem quatro vítimas do grupo terrorista em uma operação na Faixa de Gaza.

Um oficial do Hamas disse à agência de notícias Reuters que a libertação do grupo depois de nove meses de guerra “é um sinal de que eles falharam, e não uma conquista.”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou que Israel não cederá ao terrorismo e que continuará operando “de forma criativa e corajosa” para trazer os reféns de volta para casa.

“Estamos empenhados em fazê-lo também no futuro”, afirmou. “Não desistiremos até completarmos a missão e devolvermos para casa todos os reféns – tanto os vivos como os mortos.”

Operação de resgate

Os quatro reféns resgatados foram encontrados no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

A operação, planejada por semanas, contou com o apoio do serviço de inteligência nacional e de uma unidade especial da polícia de Israel.

Os militares foram mobilizados para áreas próximas, como Deir al-Balah e al-Zawaideh.

As autoridades de saúde de Gaza informaram que o número de mortos na operação ainda é incerto e continua subindo.

Até o momento, foram confirmadas mais de 200 mortes, sem clareza sobre quantos eram civis ou terroristas do Hamas. Um policial israelense também morreu durante o combate.

Os reféns

Os quatro reféns resgatados estavam no festival de música Nova, em 7 de outubro, próximo à fronteira entre Israel e Gaza.

Almog Meir Jan, 22, é de Or Yehuda, perto de Tel Aviv, e começaria um novo emprego em 8 de outubro.

Shlomi Ziv, 41, trabalhava como segurança no festival e viveu no moshav local por 17 anos com sua esposa Miren.

Andrey Kozlov, 27, é residente de Rishon LeZion, imigrou da Rússia para Israel há um ano.

Noa Argamani, 25, estuda gerenciamento de sistemas de informação na Universidade Ben-Gurion de Negev e se tornou símbolo dos ataques depois de um vídeo mostrar seu sequestro.

Fonte: revistaoeste

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