O governo da Ucrânia determinou na quinta 10 a retirada de cerca de 12 mil civis de 37 cidades da região de Kharkiv, no nordeste do país. A decisão se dá depois de constatar o avanço de tropas da Rússia.
Essa é a primeira vez, desde o ano passado, que acontece uma evacuação de grandes proporções no território ucraniano. Contudo, neste caso, a cidade abriga um centro ferroviário vital para o abastecimento de tropas no sul da Ucrânia e na região de Donetsk, no leste do país.
Desde o mês passado, Moscou iniciou um ataque na direção de Kharkiv. As tropas da Rússia anunciam avanços quase diários, algo de difícil comprovação.
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Kharkiv foi ocupada pelos russos no começo do conflito, mas uma ofensiva dos ucranianos, em setembro de 2022, expulsou os invasores. Agora, a ação russa ocorre em meio à contraofensiva ucraniana, mas que não tem dado os resultados esperados.
Contraofensiva da Ucrânia não consegue derrotar a Rússia
Desde que o contra-ataque de Kiev teve início, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem sofrido grande pressão acerca dos rumos que a operação tem tomado. Armamentos e munições, além do treinamento de soldados, foram disponibilizada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — a aliança militar liderada pelos Estados Unidos.
Zelensky tem repetido que os avanços são lentos e custosos. Ele também pede ainda mais apoio bélico.
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O governo ucraniano também anunciou nesta semana, que irá abrir o que chamou de corredor humanitário para navios que estão presos em seus portos de Odessa, Tchornomorsk e Pivdenni, no Mar Negro.
A ideia é liberar cerca de 60 embarcações que não conseguem sair de lá desde que o governo russo deixou o acordo para liberar, pelo Mar Negro, o escoamento de grãos ucranianos.
Fonte: revistaoeste