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Governo Maduro impede observadores europeus de monitorarem eleições na Venezuela

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Mais uma decisão do governo do ditador Nicolás Maduro contra o acompanhamento internacional de eleições na Venezuela. Na quinta-, 12, um aliado do ditador afirmou que observadores da União Europeia (UE) serão impedidos de acompanhar o pleito presidencial de 2024.

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O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Jorge Rodríguez, fez o anúncio contra a presença de observadores da UE no pleito, que deve ocorrer em maio do próximo ano. Em discurso, ele, que é do mesmo partido de Maduro — o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) — criticou diretamente o representante do bloco europeu para Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borell.

“Nenhuma de observação da Europa virá enquanto formos os representantes do Estado venezuelano”, ameaçou o aliado de Maduro, conforme o site da revista Veja. O grupo político de Rodríguez e Maduro está no poder venezuelano desde fevereiro de 1999, quando Hugo Chávez assumiu a Presidência — e começou a implementar um regime comunista, chamado de “república bolivariana”.

Presidente desde 2013, Maduro deve se candidatar para mais um mandato. Há anos, organizações internacionais, incluindo o observatório europeu, criticam a falta de lisura nas eleições da Venezuela. Mais recentemente, a equipe da UE criticou a proibição de María Corina Machado, principal líder da oposição à ditadura “bolivariana”, ter se tornado inelegível pelos próximos 15 anos.

No discurso contra observadores eleitorais da União Europeia, Rodríguez reclamou de, em 2021, representantes do bloco terem ido à Venezuela para conversar com Juan Guaidó, opositor da ditadura e então presidente da Assembleia Nacional. Na ocasião, a UE e os , por exemplo, reconheciam Guaidó como o legítimo presidente venezuelano.

Eleições na Venezuela: aliado de Maduro censurou veículos de comunicação

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Venezuela | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Hoje contra observadores europeus no monitoramento das eleições da Venezuela, Jorge Rodríguez foi o ministro das Comunicações de Maduro, de 2017 a 2021. No cargo, ele fez papel de censor. Atuou diretamente contra veículos de comunicação, como Infobae, CNN En Español, TVN do Chile, Antena 3 da Espanha e NTN24 da Colômbia, lembra a Veja. Além disso, dezenas de correspondentes internacionais deixaram de trabalhar no país sul-americano no período.

Leia também: “Lula, a ‘democracia’ venezuelana e a ausência de sinais mínimos de inteligência”, por J.R. Guzzo

Fonte: revistaoeste

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