O furacão beryl atingiu categoria cinco e matou quatro pessoas no Caribe, no início desta semana. Essa é a primeira vez que o fenômeno natural chega com tamanha magnitude, na região, no período de julho. Autoridades esperam uma temporada com fortes furacões.
Beryl foi classificado pelo Centro Nacional de Furacões dos () como “extremamente perigoso”. Ele ganhou mais força e velocidade do que o previsto inicialmente. Os ventos podem chegar a 260 km/h.
Dentre as vítimas, três são da cidade de São Vicente e Granadinas, no sudeste do Caribe. A outra é de Granada, também no mesmo espaço. Autoridades locais confirmaram as mortes.
O furação chegou a Carriacou, em Granada, no dia 1º de julho. Depois disso, moveu-se em direção a São Vicente e Granadinas e também Barbados. De acordo com o boletim do NHC, postado nesta terça-feira, 2, o próximo destino de Beryl deve ser a Jamaica, nesta quarta-feira, 3.
Confira o provável cronograma do furacão
Ao longo da semana, o fenômeno natural deve passar por todo o Caribe e ir em direção à costa do . Especialistas afirmaram que os ventos devem perder força com o passar dos dias. Alertas foram emitidos para o Haiti, para as ilhas Cayman e para outras cidades que estão no sudoeste do Golfo do México.
O Furacão Beryl é o primeiro da temporada na região. A população geralmente tem de lidar, anualmente, com esses fenômenos naturais de julho a setembro.
Confira como foi a formação do Beryl durante os últimos dias:
- instabilidade na atmosfera. Esse cenário possibilita a formação de tempestade;
- a instabilidade passou a ganhar força e seguir em direção ao Caribe. Uma tempestade tropical, com previsão de ventos de 56km/h, é formada;
- a tempestade passou a ser classificada como furacão de categoria 3. No mesmo dia, passou para a categoria 4 (com alertas de extremo perigo e ventos de 240km/h); e
- classificado em categoria máxima (5).
De acordo com o boletim do NHC, furacões fortes no começo de temporada costumam ser raros. Especialistas acreditam que Beryl atingiu tamanha força por causa das águas ferventes do oceano — cerca de 3º acima da média.
Fonte: revistaoeste