Robert J. O’Neill, 47, ex-integrante das forças especiais da Marinha dos Estados Unidos, foi autuado na quarta-feira 23, em Frisco, cidade localizada no Estado do Texas. O ex-militar afirma ter matado Osama bin Laden durante a operação contra o terrorismo deflagrada pelas forças norte-americanas.
Ele é acusado de uma contravenção de Classe A, por agressão e lesão corporal; e uma acusação de contravenção de Classe C, por intoxicação pública. De acordo com o periódico norte-americano The Dallas Morning News, os registros da prisão listam apenas a acusação de agressão.
A polícia de Frisco recusou-se a divulgar, à mídia local, informações mais precisas sobre a prisão do ex-militar que matou Osama bin Laden. Depois de pagar uma fiança estipulada em US$ 3.500 (mais de R$ 17 mil na cotação atual), O’Neill foi posto em liberdade no mesmo dia.
O ex-integrante da Marinha dos Estados Unidos afirmou em depoimento que estava na cidade a fim de gravar um podcast em uma charutaria local.
Morte do terrorista Osama bin Laden
Ex-membro da equipe de elite da Marinha norte-americana, O’Neill ganhou relativa notoriedade na mídia depois de receber o crédito por ter disparado os tiros que mataram o mentor dos ataques terroristas de 11 de setembro, em Nova York, Osama bin Laden. O ex-militar atirou contra o terrorista durante um ataque secreto em 2011.
Livro de memórias
Robert J. O’Neill relatou, em detalhes, a sua experiência de caça ao terrorista em seu livro de memórias “The Operator“, publicado em 2017. O governo dos Estados Unidos, no entanto, jamais confirmou — ou negou — a história.
Não foi a primeira vez
A recente prisão de O’Neill no Estado norte-americano do Texas, no entanto, está longe de ser o seu primeiro encontro com a polêmica. Isso porque o ex-militar já foi banido pela Delta Airlines, em 2020, porque se recusou a usar a máscara — era o ápice da pandemia. Alguns anos antes, em 2016, ele já havia sido preso por dirigir embriagado no Estado de Montana, acusações que foram retiradas pelos promotores, de acordo com o canal norte-americano CBS News.
O veterano e herói de guerra também é um dos principais patrocinadores da Armed Forces Brewing Co., uma pequena cervejaria sediada no Estado da Virgínia. A empresa nasceu em meio à polêmica em torno do patrocínio da Bud Light ao influenciador LGBT Dylan Mulvaney.
Fonte: revistaoeste