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EUA interrompem aprovações de pedidos de exportação de gás natural: entenda as consequências e impactos

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Em razão da chamada crise climática, os Estados Unidos vão mudar algumas de suas políticas ambientais. O presidente do país, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira, 26, uma pausa temporária nas aprovações de pedidos pendentes de exportações de gás natural liquefeito (GNL) para países com quem não tem acordo de livre-comércio.

Novas permissões estão suspensas até que o Departamento de Energia atualize suas análises econômicas e ambientais nas quais se baseia para conceder as autorizações, explica o governo norte-americano, em comunicado. As análises atuais já têm cerca de cinco anos, acrescenta a nota.

Os países que têm acordos de livre-comércio com os EUA são 20, segundo a Administração de Comércio Internacional: Austrália, Bahrein, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, Israel, , México, Marrocos, Nicarágua, Omã, Panamá, Peru e Cingapura.

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Gás natural: entenda sua para a Europa

A análise levará meses e depois será aberta ao público, informou a secretária de Energia, Jennifer Granholm, em coletiva de imprensa.

Em comunicado, Biden afirmou que o país examinará “com atenção os impactos das exportações de GNL sobre os custos de energia, da segurança energética dos Estados Unidos e do nosso meio ambiente”.

O governo alega que a pausa não prejudicaria seus aliados, ao ressaltar que o virá com isenções para segurança nacional caso precisem de mais GNL. “Estamos comprometidos com o fortalecimento da segurança energética aqui nos EUA e com nossos aliados”, disse Jennifer.

A Europa está preocupada com o fornecimento constante de gás pelos EUA, visto que a região tenta se livrar do gás canalizado da Rússia depois da invasão da . Os aliados dos norte-americanos e dos europeus também querem o GNL, porque lhes ajudaria a reduzir o consumo de carvão.

A mais recente análise de projetos de exportação de GNL ocorreu em 2018, quando a capacidade de exportação era de 4 bilhões de pés cúbicos por dia. Essa capacidade aumentou em 300%, e os EUA se tornaram o maior exportador de GNL do mundo.


Revista , com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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