Pelo menos 40 pessoas morreram no ataque ao centro de concertos Crocus City Hall, na região de Moscou, capital russa.
De acordo com o (FSB) da Rússia, homens armados invadiram a casa de shows e abriram fogo contra o público. Além dos mortos, mais de 140 pessoas ficaram feridas. O local fica ao lado de um shopping e a cerca de 20 km do Kremlin, centro do poder russo.
Eram esperadas cerca de 6,2 mil pessoas para assistir ao show de uma banda de rock. Segundo a imprensa local, há crianças entre as vítimas do ataque.
O Estado Islâmico publicou no aplicativo Telegram que “atacaram uma grande concentração […] nos arredores da capital russa, Moscou”. O comunicado afirma que os atiradores “voltaram para suas bases em segurança”.
Segundo o The Washington Post, a Agência Central de Inteligência dos EUA tinha recebido informações sobre a presença de um braço do Estado Islâmico na Rússia. Esse grupo opera no Afeganistão, no Paquistão e no Irã.
Polícia da Rússia busca os criminosos
O FSB informou que um grupo de atiradores invadiu o local, matou os seguranças e atirou contra a plateia. Depois, os terroristas explodiram duas bombas, o que incendiou o ambiente. Não há informação sobre o número exato de terroristas.
De acordo com o jornal russo The Moscow Times, a Guarda Nacional da Rússia informou que está no local e procura os atiradores. O Ministério de Saúde da Rússia informou que 145 vítimas estão hospitalizadas. Desses, nove estão internados em estado grave.
Antes do Estado Islâmico assumir a autoria, o assessor presidencial da Ucrânia, Mikhailo Podoliak, negou envolvimento do país no caso. O ucraniano chegou a acusar grupos terroristas islâmicos, que acabou sendo confirmado mais tarde.
Esse é o maior ataque terrorista na região de Moscou em 11 anos. O governo municipal enviou cerca de 70 ambulâncias para atender as vítimas. O número total de pessoas feridas e mortas ainda está em atualização.
Fonte: revistaoeste