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Entrevista com Ricardo Felício: O que realmente está por trás da contestação do IPCC

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Em 9 de maio de 2023, a Climate Intelligence (CLINTEL), uma fundação que trabalha em prol da verdade sobre o clima, anunciou a finalização do seu relatório sobre os erros e as tendências falaciosas empregadas pelo Intergovernamental Pannel On Climate Change (IPCC), devidamente expressas em seu estudo completo, o Assessment Report 6 (AR6).

Como de praxe, o IPCC, mais conhecido como o Painel Climático da ONU, continuou a realizar o seu tradicional terrorismo climático. O órgão apresentou cenários improváveis e até mesmo impossíveis de ocorrerem — em especial, quando atrelados ao CO2, como gostam de mostrar, criando um problema inexistente na história da Terra.

A CLINTEL é uma fundação sem fins lucrativos que iniciou seus trabalhos de atuação nas questões das “mudanças climáticas” para expor a verdade sobre o clima — em especial, quando problemas sem fundamento foram elencados a ele para se tornarem prioridade na decisão de políticas públicas mundiais.

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Fundada em 2019 pelo professor emérito em geofísica Doutor Guus Berkhout e pelo jornalista científico Marcel Crok, a CLINTEL já possui 1551 signatários de peso pelo mundo, incluindo 20 brasileiros, dos quais 15 são doutores. Ela opera independente de governos, pois justamente são estes os que mais financiam a “ciência e política climática”. Sim, seus impostos é que bancam esta porcaria toda.

O movimento começou com o documento redigido e exposto mundialmente chamado “Declaração Mundial do Clima”, em que foi demonstrado que NÃO HÁ UMA EMERGÊNCIA CLIMÁTICA! De lá para cá, a CLINTEL tem se esmerado em desmistificar o engodo que a ciência climática se tornou — em especial, nas certezas de que o clima mudará para uma situação catastrófica com um suposto aumento de temperatura de 1,5 a 2,0oC. Isso já aconteceu no passado recente da Terra, com valores muito mais elevados nos últimos interglaciais do que o nosso tempo atual e nenhum problema ocorreu de catastrófico na natureza. Pelo contrário, esteve muito mais abundante.

Como signatário da CLINTEL, recebi um e-mail com as principais informações contidas no relatório, as quais exploraremos aqui em primeira mão, sinteticamente, com complementos de outras informações e detalhes. Decerto que o relatório da CLINTEL será muito mais explorado para podermos informar ao leitor as preciosidades falaciosas do IPCC e seu terrorismo.

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Editado por Marcel Crok e Andy May, o relatório da CLINTEL expressa os resultados encontrados pelo grupo de trabalho que foi formado para realizar uma extensa e árdua análise do relatório do IPCC AR6. Denominado “The Climate of the IPCC”, o relatório contém 180 páginas. Foram abordados os erros que o IPCC cometeu em seu AR6, inclusive graves, bem como avaliações enviesadas, segundo o comunicado da imprensa.

Entre as avaliações minuciosas da CLINTEL, consta o descarte que o IPCC fez sobre literatura revisada por pares que era crucial para mostrar que as perdas por desastres normalizadas diminuíram desde o ano de 1990.

A segunda grande conclusão abordou o assunto da mortalidade humana referente às situações de “clima extremo”. As informações reais mostram que ela diminuiu em mais de 95% desde 1920, exatamente porque a humanidade criou muito mais resiliência. A maior parte das mortes é causada em regiões de baixo desenvolvimento e, como já mostrado aqui, por situações de extremo — e não de calor.

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Estas foram as duas principais conclusões do relatório da CLINTEL, que, até o presente momento, parece ser a primeira avaliação que trabalhou com seriedade sobre o relatório completo AR6 do IPCC.

De fato, o IPCC continua a praticar a sua metodologia já consagrada de escolher as pesquisas da literatura que lhe interessam (ou melhor, abrir editais para que elas sejam oferecidas como vimos no AR5). A escolha não se limita simplesmente à literatura, mas também às sequências de dados corroborativos, em detrimento de outros que se contrapõe (vimos isto nas estruturas de gelo “especialmente selecionadas” do Ártico no AR4) e alterações diretas em séries de dados meteorológicos climatológicos para baixo (de forma que se crie uma subida de temperaturas). Estes últimos, em particular, foram chamados de “ajustes” — para se retirar efeitos urbanos dos dados, entre outras aberrações impossíveis de serem mensuradas.

Desta forma, o IPCC consegue cumprir a sua função de chegar a conclusões totalmente opostas que observamos no mundo real para propagarem o seu terrorismo. Só assim podem alegar que houve aumento nos danos e mortalidade por causa das “mudanças climáticas” atribuídas ao homem e suas atividades econômicas e de desenvolvimento.

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Este parâmetro é tão absurdo que soa como uma história fantástica aos ouvidos de qualquer pesquisador sério. Pergunta-se como se poderia separar quais eventos teriam um “peso natural” dos que teriam o suposto “peso antropogênico”? A imaginação e criatividade do IPCC, diga-se diabólica, não tem fim. Eles acham plausível e altamente justificável representar tudo em linhas de gráficos estatísticos, e, com isto, acreditam que conhecem os processos do mundo e que tudo está sob controle. Pois é precisamente o oposto, tendo em vista que a situação climática tem tantos indicadores de “futuros” quanto o achismo da Bolsa de Valores, se não para .

Concluímos, nesta síntese, que o relatório da CLINTEL em seus 13 capítulos mostrou que o IPCC vem reescrevendo a história do clima para realizar as suas proposições. O painel do clima continua a enfatizar cenários hipotéticos dos piores casos, totalmente implausíveis, justamente para poder manter-se em evidência. Continua com o seu modo enviesado de favorecer todas as informações consideradas ruins, desconsiderando todas as informações que são boas e que mostram que não há nenhum caos na linha do horizonte.

Para piorar, o IPCC continua com a sua má de colocar este seu viés no relatório resumo, chamado Resumo para Formuladores de Políticas. Trata-se de um resumo fraco, ideológico e aterrorizante com 20 páginas, projetado para a mídia e para políticos que tomarão decisões das mais estúpidas possíveis e que prejudicarão a humanidade de uma forma irreversível. De fato, todas as boas notícias sobre a evolução do clima e seus benefícios não constarão deste resumo, como sempre foi .

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A CLINTEL afirma que os erros e os preconceitos do AR6 do IPCC são muito piores do que os que foram cometidos no AR4, 2007. Por exemplo, quando surgiram os escândalos do Climategate I, II e III (em alusão ao escândalo político dos anos de 1970 do edifício do Watergate e o presidente republicano Richard Nixon), que moveram uma investigação do IPCC pelo Conselho Interacadêmico (a chamada Revisão do IAC) em 2010. É de opinião da CLINTEL, assim como de diversos cientistas do mundo, desde o ano de 2007, que o IPCC deveria ser totalmente reformatado, senão desmantelado.

Sou favorável à segunda opinião, pois já estamos com o teor do catastrofismo anunciado oficialmente há 35 anos, sendo esta data “comemorada” em 2023. Em todo este tempo, não vimos a tal escalada de problemas. Precisamente o contrário. O que temos é uma evolução muito boa nos nossos processos de observação, e o IPCC se aproveita disto para anunciar problemas onde não existe.

Ainda por cima, é horrível observar que estão a criar todo um arcabouço técnico-jurídico no Brasil, com “academias” especializadas. Isto indica que todo este aparato legal que será construído será baseado em fraudes científicas climáticas e ambientais há muito anunciadas.

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Deveriam ter, no mínimo, desconfiado disto e tomado as devidas precauções que tanto gostam de propagar. Contudo, não o fazem porque só querem cumprir agendas alienígenas impostas ao país. Assim sendo, não adiantará justificar tais aparatos como legais, porque a imoralidade de suas bases o tornará também ilegal.

Fonte: revistaoeste

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